No mês passado, aqui, manifestei a minha indignação por uns pais, tão energúmenos como os filhos, entrarem numa escola pública para agredir professores. Defendi- e defendo- a introdução, nas nossas escolas, de um rigoroso regime disciplinar e a nomeação dos directores pelo Ministério da Educação. Quem não é aluno ou não se sente como tal, nem consegue perceber que existe uma hierarquia dentro da escola à qual deve obediência, sujeita-se, nos casos de pura delinquência, a ser suspenso ou, mesmo, expulso. O dinheiro do orçamento do Estado, afecto à educação, não se destina a pastorear preguiçosos e ignorantes ou criminosos de delito comum. É, por isso, com satisfação, que vejo o Estado assumir, com raro sentido de oportunidade, a sua função de acusador público.
8 comentários:
BRAVO ...
Assim é que o país não vai a lado nenhum! Ou será que não aprendemos nada com os erros da França?
Aqui sim, é caso para dizer, "lá vamos nós cantando e rindo".
para ser franco acho pouco..com os casos de indisciplina o ministerio devia ter um código de aluno reformulado e focando as questões disciplinares..enquanto não doer ao papas as asneiras dos meninos não vamos a lado nenhum..eu que nem sou ligado ao ensino..acho que os professores deviam avaliar os país, porque a base na realidade vem de casa e essa base chama-se dar educação
E porque deixa de fora as escolas Básicas 1,2 & 3, e o pré-Primário?
Aliás a agreção em causa não foi no secundário!
E além disso, o secundário está fora da Escolaridade Obrigatória, pelo que as escolas podem escolher os alunos!
o que se passa é as escolas para existirem e receberem dinheiro do estado precisam de alunos, pelo que aceitam mais que o devido ....
Mas esta gente está louca? Isto cheira-me a direitismo irresponsável! O Sr Mário Augusto diz que os professores devem avaliar os pais, o perguntador diz que a restrição devia ser maior (por um ensino universal concerteza), isto para além de dizer que desde o primeiro ano que se deve restringir a entrada. Qual o critério? Deixe-me adivinhar (depois de se privatizar o ensino) só quem conseguir custear as despesas dos miudos é que é aceite! Boa... esse é mesmo o caminho!
Caro Borges,
Eu apresentei o que existe de facto que é:
- a Escolaridade Obrigatória, formada pelos 1,2,e 3 ciclos, ou crianças com menos de 15(?) anos;
- e o Secundário (10º, 11º e 12º anos), que não é escolaridade obrigatória, e como tal cada escola não é forçosamente obrigada a aceitar um aluno;
o que quiz focar é que para se ter um bom secundário ou um bom proficional, hà que impor regras desde cedo, ainda na Escolaridade Obrigatória, o que não me pareceu contemplado no post.
Espero que tenha desfeito este equivoco.
quanto ao resto sei que, em parte, as crianças são o que veêm os pais serem, como tal há que responsabiliza-los pela educação que dão, para poderem avaliar os prof's.
e não meterem o filho na escola só para receberem o subsídio!
Se me è permitido, assino pr baixo.
Como ainda não li o documento em causa apenas posso pronunciar as seguintes: NÃO SE DEMITAM DAS SUAS FUNÇÕES ( nem pais nem professores).
Exijam os primeiros que os segundos sejam o seu prolongamento; exijam os segundos que os primeiros os respeitem mesmo até quando tomam atitudes menos correctas ( mas entendam que menos correctos , não quer dizer que não sejam criticáveis).
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