6.7.06

NO ÉTER


Filipe Nunes Vicente, do Mar Salgado, pôe o "dedo na ferida" (narcísica, acrescentaria eu): "este povo não aprende que a "auto-estima" ( palavra psico-modernaça que substituiu "orgulho") se ganha no que se faz e não naquilo que se poderia ter feito". Voltaire, numa carta à sua sobrinha, Mme. Denis, contava-lhe que se sentia como aquele homem que sonhara que se tinha atirado do alto de uma torre e que, apanhando-se confortavelmente suspenso no ar, murmurou que aquilo sabia bem, desde que ele se aguentasse. Assim somos nós. O que é preciso é que o etéreo dure.

4 comentários:

Anónimo disse...

Existem é uns derrotistas que a unica com que se contentam é ser "o melhor do mundo".
Ficar em 4º lugar nunca chega.
O país nao precisa do 1º lugar, precisa é de ser bom. E isso já somos.

Anónimo disse...

Caro JG,

Ao contrário (creio) do anonymous das 1:18
não li este seu post como (mais) uma crítica social,
mas sim como uma constatação nacional (acertada).

Dupont et Dupont: "na mouche"

Malta da Rua disse...

Na mouche. Tal como o trabalhador, o empresário, o Governo e o País, a selecção e o Scolari não arriscaram e não foram criativos. Risco e criatividade em Portugal... onde estão amigos???

desculpeqqc disse...

...mas o que é bom não dura para sempre...