«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
31.7.06
A SÁBIA
A DEVASSA
A FARSA
A GUERRA DE LAPTOP
30.7.06
PERTURBAÇÕES
LER NA AREIA
29.7.06
O SR. COMENDADOR A DOIS TEMPOS
2. “O acto de promulgação de um diploma legal não significa necessariamente a adesão do Presidente da República às opções políticas a ele subjacentes, nem implica o seu comprometimento institucional com todas as soluções normativas nele inscritas”, refere uma nota da Presidência da República. Cavaco Silva manifestou dúvidas, nomeadamente, quanto à “distribuição de poderes entre o Estado e o coleccionador”, no caso de o Estado Português efectuar a opção de compra da Colecção Berardo."
TORTURADA - 2
Adenda: Ler, sobre isto, o Eduardo Pitta, presumo que mais "insuspeito" do que eu.
SENTIDO DO RIDÍCULO
28.7.06
TORTURADA
VALE TUDO
A MORTE
LENDO OUTROS
In, Da Inquietude
27.7.06
"OS AMIGOS DE PENICHE"
IDEM
João Morgado Fernandes, in French Kissin'
"A razão por que Israel não convence muita gente só tem a ver com o Hezbollah na medida em que a sua resposta à provocação deste, com o massacre indiscriminado de infra-estruturas e de civis inocentes no Líbano, só veio aumentar as razões de queixa e de ódio antijudaico entre as massas árabes, inclusive no Líbano, sentimentos que ampliam os apoios do Hezbollah e dos movimentos radicais islâmicos. Lá para trás, foi a prolongada ocupação israelita do Líbano que criou o Hezbollah; agora, com o novo ataque destrutivo ao Líbano, Israel está a entregar ao Hezzbollah o protagonismo de todos os agravos árabes contra o Estado judaico, incluindo na questão palestina."
Vital Moreira, in Causa Nossa
"A OPINIÃO PÚBLICA INTERNACIONAL"
A.O.S.
A VOZ DA RAZÃO
26.7.06
LENDO AMIGOS
GÉMEOS
25.7.06
"PAZ DURADOURA"
LEBENSRAUM
LENDO OUTROS
SETE
A FÁBULA
24.7.06
PROPORÇÕES
STOP
22.7.06
TRAMADOS
21.7.06
PERDÃO
O PACOTE DEMOCRÁTICO
LER
O MODELO
COM ELA
20.7.06
COMO ELA
O CASTIGO DO VERÃO
19.7.06
BASTAVA UM
O ÍCONE -2
18.7.06
VENDO OUTROS
O ÍCONE
OS MACHADINHOS DE AÇO
A FUNDAÇÃO
A gloriosa Fundação Gulbenkian fez cinquenta anos. Jamais se saberá o que deu na cabeça do arménio para vir aterrar aqui. Ainda bem que o fez. Salazar, a obscura figura que nos pastoreou durante anos a fio, percebeu rapidamente o interesse da coisa e deu "luz verde" ao "aportuguesamento" da instituição. Até eu aproveitei, frequentando umas aulas de música, em criança, num edifício que já não existe, em frente à instituição. A minha primeira ópera, uma estopada de Monteverdi, ouvi-a no Grande Auditório, com o meu pai, teria eu para aí uns onze anos. Lembro-me que assistia a veneranda figura do Chefe do Estado, o mesmo que tinha inaugurado as instalações actuais da Avenida de Berna. Hoje, pelo que pude ver à distância, o actual regime esteve em peso nos jardins da Gulbenkian. Até o eterno coronel Vasco Lourenço, não percebo bem porquê. Será que o 25 de Abril "também" tem a ver com a Fundação e vice-versa? Enfim, muitos anos e bons a uma boa coisa que, como o país em que assentou as fundações, tem dias.
17.7.06
SEMPRE EM PÉ
PÃO COM MANTEIGA
LENDO OUTROS
BANDEIRAS -2
BANDEIRAS
15.7.06
À LAPELA
COM A CABEÇA DENTRO DE ÁGUA - 2
PARABÉNS, PRESIDENTE
14.7.06
A CABEÇA DENTRO DE ÁGUA -1
12.7.06
11.7.06
DOS BANANAS
UM ABRAÇO...
ALICE JÁ NÃO MORA AQUI
A LICENCIOSIDADE
SHOW BUSINESS - 3
DANÇA COM LOBOS
O REQUERIMENTO
10.7.06
O LIVRO DAS ILUSÕES
LENDO OUTROS
José Pacheco Pereira, "Lá vamos cantando e rindo", no Abrupto
SENTIDO DE OPORTUNIDADE
VIVER HABITUALMENTE
9.7.06
IL TROVATORE
GUARDAR SILÊNCIO
SHOW BUSINESS -2
ÁMEN
DEUS COM TODOS
ORGULHOSAMENTE NÓS
8.7.06
GOLPE DE ESTADO
SHOW BUSINESS
2. Apenas duas ou três observações. Quando cheguei, em Maio de 2002, ao Teatro Nacional de São Carlos, pedi ao Tribunal de Contas - devem ter o ofício lá arquivado - uma auditoria ao triénio antecedente. Foi agendada, salvo erro, para o ano seguinte. O TNSC deve ter lá o ofício do Tribunal arquivado. Em Agosto de 2002, enviei para o Ministério da Cultura, na qualidade de presidente do conselho directivo em exercício, um diagnóstico exaustivo das situações de pessoal do São Carlos e respectivos custos. Deve estar lá, tranquilamente, há quatro anos, numa prateleira. Como lhes compete, os custos e as "situações" aumentaram entretanto. Em Abril de 2003, pedi a demissão e nunca tive notícia da presença do Tribunal de Contas no Teatro. A carta que então remeti aos drs. Pedro Roseta e Amaral Lopes, falava por si. Também estará, em sossego, no Palácio da Ajuda, pelo que, a título de curiosidade, poderia ser lida pela profª Pires de Lima no intervalo das lides com o Fundador. A senhora que me sucedeu "contratou" alguém que foi do Tribunal, mas que já estaria reformado, presumo que para "elaborar" as contas de gerência. Daí, a referida senhora foi arregimentada para o Centro Cultural de Belém onde ainda agora faz companhia ao dr. Mega Ferreira na gestão da casa. Foi substituída, no São Carlos, em Novembro de 2004, pelo até aí subdirector da Companhia Nacional de Bailado - onde esteve nove anos, pelo que deve saber do que fala a auditoria - que é agora um distinto membro do conselho directivo do teatro de ópera.
3. No âmbito do PRACE, o governo vai fundir a CNB com o São Carlos, lá mais para o Outono. Em comum, para já, os dois organismos têm duas criaturas nas respectivas direcções: uma que esteve nove anos na CNB e outra que é do São Carlos mas que acumula com a CNB, já nomeado pela actual tutela. O ministério não tem sido muito imaginativo nas suas escolhas e, pelos vistos, resolve tudo com a "prata da casa", mudando-os de um lado para o outro. Ana Pereira Caldas, que muito estimo, apesar de ser a directora da CNB, e por consequência, a responsável máxima pela gestão, é uma artista que, para os devidos efeitos, é sobretudo ornamental.
4. Esta auditoria do Tribunal de Contas tem o mérito de chamar a atenção para três coisas. A primeira, consiste na evidência que os teatros e equiparados não podem ser geridos como vulgares direcções-gerais. Precisam de um planeamento e de um sistema orçamental plurianuais. Em segundo lugar, carecem de mais mecenato e de menos orçamento público. E, em terceiro lugar, devem ser internamente reformados, de alto a baixo, para que o que se passa nos bastidores e nos gabinetes não custe mais do que o que se passa no palco. É para o palco e para o público que eles existem, e não para alimentar uma burocracia idiota. Ignoro quem irá presidir a esta nova estrutura bicéfala. É natural que haja alguém a afiar facas para espetar nas costas do parceiro mais próximo, já que é assim que tudo se costuma passar entre nós. Antes de avançar, era bom que a prof.ª Pires de Lima e o seu secretário de Estado meditassem nesse trabalho do Tribunal de Contas. Para espectáculo, e triste, já basta assim.
AQUI AO LADO
"Tantos, quanto há pessoas. Porque mesmo dentro da mesma fé o caminho de cada um é muito pessoal. Nós temos a palavra de Cristo: "Eu sou o Caminho". Neste sentido, há, afinal um só caminho, e cada um que está a caminho de Deus está também, de alguma maneira, no caminho de Jesus Cristo. Isto não significa que, consciente e deliberadamente, todos os caminhos sejam idênticos, mas, pelo contrário, que o caminho é realmente tão grande que se torna, em cada um, no seu caminho pessoal".
Joseph Ratzinger, in O Sal da Terra. Bento XVI está este fim-de-semana em Valência para, entre outras coisas, falar da "família".