6.8.08

MORTE E TRANSFIGURAÇÃO


"Levantai-vos e não temais", disse Jesus aos discípulos antes de descer para Jerusalém. Haviam assistido à Sua transfiguração, momento em que «o Seu rosto resplandeceu como o sol e as Suas vestes tornaram-se brancas como a luz.» Guardar a fé, como Paulo de Tarso, é viver de acordo com Jesus transfigurado, o Único que, apesar de apontado aos discípulos como «o Amado» pelo Pai, entregou a Sua "condição humana" nas mãos dos homens para os "salvar". O resultado é conhecido.

11 comentários:

Anónimo disse...

Posts como este desculpam e redimem (pelo menos parcialmente) alguns dislates que às vezes por aqui aparecem. Parabens por dar o devido relevo a uma grande Festa da Igreja,injustamente esquecida em Portugal,ao contrário da Igreja Ortodoxa. Fez muito bem em citar Mateus,"Levantai-vos e não temais", e em reproduzir o maravilhoso último Rafael dos Museus Vaticanos. Obrigado.

Anónimo disse...

O resultado foi o início da caminhada para a salvação da Humanidade, pelo resgate operado pelo Sacrifício cruento de Jesus.
Paulo de Tarso foi conquistado pela doação e pelo sacrifício de Jesus. Não fora isso, Saulo não se teria convertido - continuaria hebreu convicto, pensador e filósofo da escola de Gamaliel.
Mas a expiação de Cristo na Cruz, entregando-se pelos homens, foi a centelha que calou fundo em Paulo, transformando-o no maior Apóstolo do Evangelho. Sem Paulo, talvez o Cristianismo não tivesse chegado ao Ocidente...

joshua disse...

Porém, a Ceifa é só no Fim, João, e «Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados!» (S. Mateus 10,24-33).

PALAVROSSAVRVS REX

Anónimo disse...

Estes artigos tão religiosos desfiguram a matriz principal deste blog, ou seja, política!
E é uma desejada e continuada tendência de ideologia de direita que se pretende aqui!

Anónimo disse...

Liebestod?

Anónimo disse...

"Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados!". Dois mil anos depois de Mateus, alguém, por cá, deu outro sentido à frase, a provar que os políticos também podem inspirar-se nos Evangelhos. "Quanto a vós"... - pensam estes - com os cruzamentos de dados ninguém escapa:..."até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados!". O chip na orelha espreita-nos, dois mil anos depois, e a culpa não é de Cristo.

joshua disse...

Eu sou de esquerda, sou espiritualístico-religioso, João Sanctorum, e não creio que o blogue precise de plástica. A liberdade não desfigura ninguém.

PALAVROSSAVRVS REX

Pedro disse...

O mais engraçado é ver como a sociedade "moderna" lida com o Cristianismo: na década de 70, Jesus era uma popstar; nos 80, meteram-No no psi; nos 90, talvez fosse gay. O Gibson ainda tentou fazer ver à massa que Jesus não tinha morrido de Cancro no cabelo. Resta-nos esperar pela versão XXI: talvez seja "inginheiro" e saiba trabalhar no Magalhães.

Anónimo disse...

Como a palavra democracia, as palavras direita e esquerda estão muito na moda.
Afirmações de esquerda ouvem-se por todo o lado, mais comedidas são as que relevam a direita.
Nuns casos como noutros, é só conversa, pois raramente se diz porque se é de direita ou de esquerda.
Porque frequento a Igreja Católica, acusam-me de ser conservador; porque defendo a disciplina e o combate implacável a todos os excessos, atiram-me, julgando magoar-me, com o ferrete do conservadorismo; gosto de pintura clássica, escultura clássica, música clássica e detesto certos modernismos. Quem sabe disso diz que sou conservador. Seja.
Mas que dizem ao facto de defender o direito de todo o trabalhador a participar no lucro puro da empresa onde exerce a sua actividade profissional?
Qual é a ideia que têm sobre esta matéria os homens que se afirmam de esquerda? Porque receiam dizer qual é o seu pensamento sobre este assunto?
Não me interessam as direitas e as esquerdas. Sou o que sou.

Anónimo disse...

"Mas que dizem ao facto de defender o direito de todo o trabalhador a participar no lucro puro da empresa onde exerce a sua actividade profissional?"

Em Portugal, essa concepção política é conservadora..

Anónimo disse...

Trabalhei numa empresa em que o principal administrador decidiu, em 1972, dar aos trabalhadores uma remuneração complementar igual à remuneração mensal, que designou por participação nos lucros. Nunca aceitei tal designação por se tratar dum valor fixo, independente do nivel dos lucros. Não tenho conhecimento de que outras empresas tivessm tido procedimento semelhante. O PM maluco do PREC proibiu essa remuneração complementar. Ainda hoje estou para saber quais as razões de tal proibição.
Também muito gostava de saber qual a razão de ser considerada conservadora a "concepção política" da distribuição, também pelos trabalhadores, do lucro puro das empresas.
Que os empresários tenham receio desta "concepção política" aceito.
Que os sindicatos e centrais sindicatos olhem para ela de esguelha, é possível.
Mas para o Estado não descortino qualquer inconveninente, salvo uma menor remuneração para os tachos que apanharem quando levarem o inevitável pontapé no cú.
Às empresas que adoptassem tal "concepção politica" seriam concedidos benefícios fiscais. Todas as outras sentiriam, e bem, o peso dos impostos.