24.8.08

FATINHA

Fátima Felgueiras estava há pouco, em directo, num programa para atrasados mentais promovido todos os malditos dias de Agosto pela RTP, a televisão pública, apresentado por João Baião. Felgueiras, a presidente da Câmara de Felgueiras, local onde decorre o programa, exala glamour e tranquilidade por todos os poros. Dá sempre ideia de quem tem o PS de Sócrates e Coelho devidamente guardado no bolso. Em próximo programa, é de esperar a presença doutro grande autarca, o sr. Major, o mais recente apoiante de "Sócrates-distribuidor-de-computadores". Não se queixem. É com isto que querem "regionalizar"? Antes o "fascismo" do Berlusconi.

17 comentários:

Anónimo disse...

Já houve o programa com o Sr. Major. Acho que não está a perceber onde já estamos. Talvez uma constipação de Verão lhe tenha tirado o olfacto.

Anónimo disse...

Porquê? Você, se calhar, prefere a velha Ferreira Leite, calada e obtusa, rodeada daquelas mediocridades tipo Marques Guedes, Aguiar Branco ou Borges...Valha-lhe Deus, joão Gonçalves!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Independentemente da posição que se tenha sobre a Regionalização, há algumas realidades que, como são incontornáveis, dão que pensar:

A primeira é a pretensão, por parte dos seus defensores, de irem fazendo tantos referendos quantos forem necessários até obterem um "sim" - alcançando uma situação de maior entropia e, portanto,praticamente irreversível.

A segunda, mais perversa, é mandar às urtigas esses sucessivos referendos, decretando-a no Parlamento.

A terceira realidade tem a ver com a imagem que o cidadão comum tem da tralha político-partidária que a Regionalização traria. Evidentemente que, para haver poder (regional ou outro) tem de haver quem o exerça.

E que exemplos temos, escarrapachados diante dos olhos, senão pessoas como A. João Jardim, Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Fernando Ruas, Isaltino de Morais, Avelino F. Torres?

Chiça! Como figuras de pesadelo estão ao nível das do saudoso Castelo-Fantasma da Feira Popular de Entrecampos!

Anónimo disse...

Tive a oportunidade de ter visto um programa anterior há poucos dias.
Com o tal Sr Major.
Agora com a Dª Fátima.
Esperemos pelo Isaltino e pelo troglodita de Marco de Canaveses.
E se um dia a RTP fizer um destes programas a partir da Praça do Comércio.
Com o Director da RTP e um dos figurões do PS. O Vitalino de Macau, por ex.
Bravo

ana disse...

O princípio da regionalização seria bom se não estivesse-mos em Portugal. Mas estes autarcas são eleitos. Falando do interior e, enquanto existirem eleitores que cedem o seu VOTO por “festas e foguetes”, brindes, comezainas, por viagens a Fátima, pelo arranjo de caminhos,etc. não vale a pena filosofar sobre o assunto. E por favor não venham dizer que o Povo é uma vítima da manipulação dos autarcas.

Luis Baptista disse...

Pudera, por favor regionalizar, nunca, pelo exemplo de autarcas, que temos pelas dividas a perder de vista das camaras, pelo que somos roubados em impostos e altos custos de serviços, Ex. àgua, taxas sobre residuos, esgotos, imi, e outras aberrações, tal como alterações a planos directivos e outras mil ilegalidades que todos os municipios fazem, se lhes damos mais poder, o melhor é transformar mesmo isto em freguesias e ver o que dá, claro que temos que ressalvar alguns bons exemplos, mas são tão poucos que regionalizar será depois do euro (moeda) um dos maiores crimes nacionais.

fado alexandrino. disse...

O senhor é terrível.
Aconte que o programa para atrasados mentais representa exactamente aquilo que os senhores importantes da televisão pensam que é o povinho.
Por acaso temo que tenham razão.

Anónimo disse...

em portugal abrileiro
é tudo porreiro
major é valentim
fátima é felgueiras
injinheiro é zé chavez
xámé é aeroporto
tudo fraturante e tranversal
PQP

radical livre

Unknown disse...

Isto contnua a ser o país do sr.Joãozinho das Perdizes...

Anónimo disse...

É uma pobreza. A RTP parece uma destiladora que atrai os pequeninos deste país: comentadores enviesados, autarcas "bozos", mamas siliconadas, etc.

Anónimo disse...

Nestes comentários perpassa a idéia de que ninguém conhece o poder de que dispõe um presidente de câmara com maioria absoluta. Já alguém disse que "se o poder avilta, o poder absoluto avilta absolutamente". É isso. Sem assembleias municipais que não funcionam - são autênticas instituições pró-forma - dispõem de poderes praticamente incontroláveis. Agora vejam que resultados se podem esperar, especialmente a nível de coordenação, de instituições em auto-gestão, como é o caso, não dispondo os cidadãos, sequer, de recurso administrativo no caso de se sentirem lesados. Daqui que, chame-se, ou não, regionalização, seria da maior utilidade, de uma entidade que pusesse um bocado de freio nesta bagunça cujo endividamento já vai nos 900 mil milhões de euros e que, despudoradamente, vai apertando o garrote a quem tem alguma coisa de seu sob a sua tutela fiscal repetindo os maus exemplos da administração central.

Capitão Nemo disse...

Sr. Luís Baptista se não fosse o euro (moeda) Portugal estava há muito na banca rota.

joserui disse...

"A primeira é a pretensão, por parte dos seus defensores, de irem fazendo tantos referendos quantos forem necessários até obterem um "sim" - alcançando uma situação de maior entropia e, portanto,praticamente irreversível."
Não é isso que se faz com todos os referendos? Digamos, o do aborto? Digamos, os europeus, mais concretamente Irlanda?
Desculpe, mas isso é um não-argumento.

O problema são as figuras de pesadelo. E as outras. Há pesadelos para todos os gostos. Assim não é possível governar, quanto mais regionalizar. -- JRF

Anónimo disse...

Não é só a regionalização, com o regime "tipo Sócrates" reproduzido por não sei quantos pequenos "Portugais" concebidos à imagem do dono. É o mistério que envolve (como em muitos outros casos que não saem da PJ...) o triângulo dourado F. Felgueiras - J. Sócrates (e não só quando era ministro do Ambiente) - Jorge Coelho.

Unknown disse...

Aluém volyou a ouvir falar do caso da SOVENCO?...

Luis Baptista disse...

Resposta a Capitão Nemo, não me parece, alguns paises não o fizeram, etão na Europa e mais fortes do que nunca, 2 Exemplos, Dinamarca e Inglaterra e não tinhamos tido a triplicação dos preços em cafes, restaurantes, bens essenciais e outras coisas, é s´´o comparar preços.

Anónimo disse...

Estava um dia a acompanhar minha mulher que fazia compras no mercado de Sesimbra. Estava-se em período eleitoral. Entraram os tresloucados da merda do socialismo PCP) e começaram a distribuir os habituais papeis de propaganda. Quando saíram, uma mulher, razoavelmente bem vestida, pôs-me o problema da votação, pois não sabia em quem votar. Recomende-lhe que reflectisse bem e votasse em quem lhe merecesse maior confiança. Mas não era esta a resposta que ela queria. Desejava, isso sim, que lhe dissesse em quem devia votar. É este o mal dos portugueses. Não querem aprender. Querem que os outros decidam por
eles. E quando a canga se torna demasiado pesada não sabem como actuar.