1.8.08

BOM SINAL



O PS não "reagiu" a Cavaco através do inócuo Alberto Martins ou do sr. Cordeiro do PS-A. Reagiu pelo dr. António Costa, um dos "donos" do regime, na "quadratura do círculo". Coisa para levar mais a sério. Ridiculamente acompanhado pelo seu pc "Magalhães", Costa proporcionou um momento de pura propaganda, tão básica como o ensino a que supostamente se destinam os 500 mil "Magalhães" de Sócrates. Como era de prever, Costa "atirou" com a Madeira para cima da mesa e considerou "desproporcionada", a diversos "níveis", a intervenção presidencial. Para ele, a unanimidade parlamentar em torno do "estatuto" do sr. César vale mais do que as inconstitucionalidades que lá vêm. Não gostou que o PR lembrasse que o sistema é semi-presidencial - acha-o, como o sr. Cordeiro, um "centralista" ultrapassado - e deu o maravilhoso exemplo da Espanha e do "alargamento" das suas "autonomias". Em suma, e isto é que interessa, o PS não gostou da intervenção do PR. Um bom sinal.

8 comentários:

Dinis disse...

Mas o JOão, tendo em conta Post anterior, ainda gostou menos, não foi?

Anónimo disse...

A posição do Presidente Cavaco veio reavivar as más memórias recentes.
O Dr. Mota Amaral bateu com a porta por causa das posições retrógadas, centralistas e até esquerdistas do Sr.Cavaco.
O sentimento hoje em dia nos Açores é profundamente anti-cavaquista e anti-Lisboa.
O Sr.Cavaco fez um grande favor ao Sr.César, pois este vai ganhar as próximas eleições com percentagens na ordem dos 60 ou 70%,
Novamente o Sr.Cavaco empareda a oposição local do PSD.
Os independentistas confessos que diáriamente fazem campanha em blogues e jornais já apelam ao voto no Sr. César.
Não esquecer que a alma dos açorianos é profundamente independentista, muito diferente dos madeirenses que não passam duns separatistas conjunturais.
O país à beira da implosão e do suicídio e o Sr.Cavaco a "perder tempo" e a malhar nos Açorianos...
Definitivamente o Sr. Cavaco perdeu
uma oportunidade de ficar na Hitória.
Os Açores não são o "interior" do rectângulo peninsular que aceitam todas as malfeitorias vindas de Lisboa.
O Sr.Cavaco tem de perceber que os Açores não são o Barlavento ou o Sotavento algarvio.

Anónimo disse...

Joaquim Aguiar disse que tocou a sineta a avisar os atletas de que começou a última volta e agora a corrida é a séria.
o presidente mostrou aos portugueses e ao mundo que os políticos da maioria anda a brincar aos países e que os jogos infantis terminaram,
reagiu apenas o ps sócrates-costa. as restantes facções ficam a esperar para ver.
PQP

radical livre

Anónimo disse...

A que propósito é que a SIC Notícias continuar a exibir como comentadores essas duas inexistências que dão pelos nomes de Resendes e Delgado?
Que obra têm que os habilite à função?
Que interessa aos telespectadores saber o que pensam tais nulidades?

Anónimo disse...

Em minha opinião o Presidente da República (PR) é, quer se goste ou não, a "personificação da bandeira". Garante a independência nacional e a unidade do Estado. Ele representa TODOS os portugueses, independentemente da cor, credo ou ideologia, vivam cá ou na Lua, paguem cá ou não os seus impostos. As suas competências estão inscritas na Constituição e o seu cumprimento (da Constituição) é o seu dever primordial. Tudo isto é válido para este PR, como o foi para os anteriores e, caso não seja alterada a Constituição, sê-lo-á para os futuros.
Quanto à comunicação: acho que as preocupações que o PR quis partilhar com os portugueses têm a ver com os poderes, a legitimidade, as competências e o relacionamento entre diversos órgãos de soberania que este estatuto dos Açores determinariam. Outro tema que a comunicação do PR nos suscita é o dos limites às autonomias dos Açores e Madeira. Os temas, pela sua importância (penso que fundamental num estado de direito democrático), merecem o destaque que o PR lhes deu. O PR mostrou um respeito pela Constituição e pelas Instituições único e exemplar.
Quanto ao José Rodrigues dos Santos: é a evidência da impossibilidade de um rato parir uma montanha.
Quanto ao dr. António Costa, ele é um político profissional, um "sofista" na tradição dos da Grécia antiga. Dá-me a ideia que defende o Interesse Nacional com a mesma determinação e empenho com que combate o estacionamento em 2ª. fila em Lisboa. Pessoalmente esperava mais classe e qualidade na propaganda dele.

Anónimo disse...

Sobre todo este assunto, só mais uma nota: para os partidos políticos, todos eles, tudo vale na caça ao voto (neste caso ao voto dos açorianos), dizem o que quer que seja para "seduzir" o eleitorado. Aprovam leis de forma tão notoriamente irresponsável que me faz pensar no que já terão aprovado em pacotes legislativos mais "discretos". Até nisso o PR foi exemplar: não podemos aceitar qualquer porcaria vinda desses senhores. Mais, temos que fiscalizar cuidadosamente o que esses senhores andam a fazer, pedir-lhes contas e exigir-lhes trabalho de qualidade.
Dizer-lhes o que lhes disse ontem o PR: cuidado, estou atento e comigo não brincam.

Anónimo disse...

Já não há qualquer dúvida quanto à qualidade da merda que a abrilada nos deixou. O seu cheiro nauseabundo ainda perdura, apesar de decorridos 34 anos,porque não foi feito um trabalho de limpeza eficaz.
Após o evento, vingaram as ideias bestas dos militares que o lançaram e da corja dos políticos safados que se preparavam para tomar conta do poder mas sem terem de resolver os problemas suscitados pelas batatas quentes que inevitavelmente lhes cairiam nas mãos.
Houve pressa em livrarem-se das províncias ultramarinas para não terem problemas difíceis de resolver quando estivessem a mandar.
Deu-se tudo, até o que nos foi dado, e o que fomos encontrando no planeta sem existência anterior de humanos.
Os militares imbecís e bêbados e os calhordas políticos que preponderavam na altura, muitos dos quais ainda andam por cá a aborrecer-nos, a enojar-nos, entenderam que a independência das províncias ultramarinas devia ser total, com excepção dos Açores e da Madeira.
Nunca percebi bem esta excepção, defendida por muito paspalho.
Para mim, nunca teria havido independências. Mas já que deram a alguns dêm a todos. Acabam-se de vez os conflitos.

Anónimo disse...

Assim é Cáustico, dou-lhe toda a
razão os "gloriosos capitães" que
estiveram na página mais suja na
nossa história, deveriam assumir
o desastre que foi o 25 abril a
que chamaram o dia da liberdade,
fomos todos atraiçoados, até eu
andei nesse dia na rua a gritar
armado em "urso", mal sabia o que me esperava. É claro que no meio
desta balbúrdia, há sempre meia
dúzia de bamdoleiros a encherem-se á grande e á francesa...