Eduardo Pitta é o adorno "intelectual" - ele e mais duas ou três estimáveis pessoas dispostas aos convívios mais extraordinários - de um blogue colectivo que apoia o "partido albanês" do admirável líder, coisa distinta do PS. Bem distinta, aliás. Por razões higiénicas, não há aqui evidentemente links para tão ruins defuntos ou, na bela expressão de Sartre, «un grand cadavre à la renverse où les vers se son mis.». O problema é que a convivência tem feito mal à pobre cabeça do Eduardo. Ele é "gargantas fundas", "marajás", "vespeiros" e outros mimos na verdade puramente invejosos, ridículos e reaccionários. Depois, também entrou naquela auto-estrada das "novas oportunidades" de arrastar tudo e todos para uma lama que só deve interessar a, para aí e por alto, umas trezentas pessoas. Agora Pitta "exige" que Ferreira Leite e Pacheco Pereira se pronunciem. Sobre o quê? Por amor de Deus. O país tem é de se "pronunciar" sobre os quatro anos disto. Disto que Pitta acha extraordinário e nunca visto e que deseja que continue por causa de "vespeiros" e "marajás". As confusões que os maus convívios podem trazer às boas pessoas.
6 comentários:
E depois desta prova de inteligência, lisura e elegância, não quer você que quem o lê lhe chame o mesmo que lhe chamou o Galamba.
Este anónimo das 3:58 PM, desculpem lá, mas é um grande fdp, não acham?
Anónimo.
Esta posta demonstra ternura e consideração pelo Eduardo Pitta e mais outros dois ou três que se adivinham.
O Galamba não chama o J. Gonçalves, o Galamba invoca o J. Gonçalves.
A mágoa do Gonçalves não advém da invectiva arremessada mas sim das raposas na capoeira.
Como ando distraído, li agora o post "Belémgate" do Pitta e só assim me dou conta desta história das escutas.
Pessoalmente, creio que estamos todos neste país a ser mais ou menos escutados, mas sendo a quantidade excessiva, magro será o proveito dos escutadores.
Contudo, nunca imaginaria que a comunicação social desse tamanho relevo à notícia; é uma coisa que me espanta e me envergonha, parafraseando o blogue do Pacheco Pereira.
Se bem me recordo o primeiro que começou a "caçar marajás" foi o ex-Presidente brasileiro Collor de Mello,o tal que foi cassado por ser totalmente corrupto.É o que se chama ir buscar lã,da Cova da Beira?,e sair tosquiado.Acontece aos "animais ferozes".
Há mais quem vá sair tosquiado nesta feira de insultos e insinuações, impróprias de quem, de facto, é, ou foi, profissional da imprensa.
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