«Confundir blogs, facebook ou twitter com as noites e os bifes do Snob (modo antigo de contar a história) é de uma útil estupidez para quem não anda na vida a encolher os ombros: quanto mais se põe à vista, mais facilmente se descobrem os pontos com que se cosem as bainhas. Hoje é o tempo do mercado de trabalho circular, poucos patrões e muita concentração dá nesta caldeirada que vai do medo ao desvario com informação de pernas para o ar, perigosa informação populista, poucochinha, atravessada, errada, pontapé para a frente. Quanto pior, melhor. De um dia para o outro quem quer ser jornalista tem a obrigação, que remédio, de se travestir em cão de fila de quem paga e quem paga é quem manda e tem trela curta. Não é vida fácil.»
2 comentários:
E a adesão permanente a todos os ditames do politicamentte correcto, uma caracteristica do jornalismo português, tambem será da responsabilidade do patronato? Ou serão antes os jornalistas que tomam a iniciativa, de sua livre vontade, de tentar impingir doses industriais de ideologia politicamente correcta à população, através dos jornais, revistas e televisões?
A quem se deve o facto de os jornalistas serem muito provavelmente a classe profissional mais detestavelmente politicamente correcta de Portugal? Ás pressões dos patrões ou ás teias de aranha ideologicas dos jornalistas?
Um pequeno exemplo: Foram os patrões que ordenaram aos jornalistas que utilizassem sistematicamente a ridicula e desacreditada palavra "jovem", para designar delinquentes de raça negra, ou foram os jornalistas que, por serem de uma forma geral pessoas ultra politicamente correctas, de sua livre vontade, e por sua propria iniciativa, começaram a utilizar essa terminologia?
Quer o façam a mando do patrão, quer por iniciativa pessoal, não suporto tal gente. Se todos os portugueses fizessem como eu já andavam a varrer as ruas.
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