Quando confronto a leveza viajante de essas hordas de 'universitários' basarocos, eméticos, e a confronto com o meu próprio desemprego político-persecutório/politicamente motivado - desemprego sistémico de milhares de licenciados, pós-graduados, mestres e doutores, como eu -, sinto exactamente o mesmo que M.A. Pina: «Acontece é que muitos dos que por aí hoje gozam como cafres besuntando os colegas com fezes, emborcando cerveja até cair para o lado, perseguindo bezerros e repetindo entusiasticamente "Quero cheirar teu bacalhau" andam na Universidade e são "jotas". E a esses, vê-los-emos em breve, engravatados, no Parlamento ou numa secretaria de Estado (Deus nos valha, se calhar até já lá estão!).»
Nunca alinhei em praxes*, queimas, tunas e patetices do estilo. O D E I O a farda abutre que se vê nas ruas, etc. Quando acabei a faculdade, nem sequer participei no tal "livro de curso", com caricaturas (já estava a imaginar o que me calhava), nem fui a qualquer queima das fitas. pelo contrário, até lucrei in absentia, porque dediquei uma semanita inteira a pintar bonecos e dizeres na facharia toda que me entregavam: a 50 paus cada uma vê bem o negócio proveitoso, pá. Valeu a pena a "queima fiteira" de 86.
* No primeiro dia na FLL, um jagunço qualquer quis proceder a ums tesouradas na minha trunfa. Perante a prepotência, disse-lhe da pior forma que ..."se me tocas fodo-te o focinho". remédio santo!
Sem ter simpatias por praxes (estudei em Coimbra e não alinhei com nada disso), pergunto: será que os actuais dirigentes, os tais que não tiveram nem praxes nem queimas, serão assim tão bons? Não será mais saudável deixar os miúdos de 20 e poucos (são miúdos, no fim de contas) beber e cantar o que lhes apeteça durante uma semana do que andar a levar frustrações para um ministério?
4 comentários:
Aqui fica uma "sugestão",...., apenas para apreciadores:
The_Ducks_Are_Just_Sleeping
A
Rui
Quando confronto a leveza viajante de essas hordas de 'universitários' basarocos, eméticos, e a confronto com o meu próprio desemprego político-persecutório/politicamente motivado - desemprego sistémico de milhares de licenciados, pós-graduados, mestres e doutores, como eu -, sinto exactamente o mesmo que M.A. Pina: «Acontece é que muitos dos que por aí hoje gozam como cafres besuntando os colegas com fezes, emborcando cerveja até cair para o lado, perseguindo bezerros e repetindo entusiasticamente "Quero cheirar teu bacalhau" andam na Universidade e são "jotas". E a esses, vê-los-emos em breve, engravatados, no Parlamento ou numa secretaria de Estado (Deus nos valha, se calhar até já lá estão!).»
Nunca alinhei em praxes*, queimas, tunas e patetices do estilo. O D E I O a farda abutre que se vê nas ruas, etc. Quando acabei a faculdade, nem sequer participei no tal "livro de curso", com caricaturas (já estava a imaginar o que me calhava), nem fui a qualquer queima das fitas. pelo contrário, até lucrei in absentia, porque dediquei uma semanita inteira a pintar bonecos e dizeres na facharia toda que me entregavam: a 50 paus cada uma vê bem o negócio proveitoso, pá. Valeu a pena a "queima fiteira" de 86.
* No primeiro dia na FLL, um jagunço qualquer quis proceder a ums tesouradas na minha trunfa. Perante a prepotência, disse-lhe da pior forma que ..."se me tocas fodo-te o focinho". remédio santo!
Sem ter simpatias por praxes (estudei em Coimbra e não alinhei com nada disso), pergunto: será que os actuais dirigentes, os tais que não tiveram nem praxes nem queimas, serão assim tão bons? Não será mais saudável deixar os miúdos de 20 e poucos (são miúdos, no fim de contas) beber e cantar o que lhes apeteça durante uma semana do que andar a levar frustrações para um ministério?
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