A esta hora Mitterrand deve estar a dar voltas no jazigo e Helmut Kohl a rir-se por dentro. O admirável líder foi a Valência dizer aos espanhóis do PSOE que Zapatero - e ele, presume-se - é um "grande líder europeu" que faz parte da "geração europeia" da "agenda progressista e modernizadora". Sócrates não faz a mínima ideia do que é que está a bolçar desde que a prosa seja "progressista e modernizadora". Ambos fazem, de facto, parte de uma geração europeia que ignora a história e os fundamentos da Europa e que trocaram isso por pratos de lentilhas populistas à la carte para arrebanharem votos. Julgam-se institucionais e cosmopolitas mas nunca passarão de personagens menores, de circunstância, que a História muito adequadamente ignorará. Como deverá ignorar o Tratado de Lisboa, essa monstruosidade burocrática e civicamente nula que o "consenso europeu" - de que estas duas abencerragens fazem orgulhosamente parte - quer por em prática. Bem podem esperar sentados.
3 comentários:
Parece que Sócrates discursou em castelhano técnico de um cómico irresistível.No bolso do fatinho da Rodeo Drive Sócrates,diz-se, levava uma proposta para o Sapateiro.Trocar o Vital por um daqueles machos ibéricos que vemos nos filmes do Almodovar para ser posto como cabeça da lista do PS.Quanto ao Vital iria passar a ser pastor de linces ibéricos vestido a rigor de borla e capelo e sempre com um Tratado de Lisboa na mão.Quando vier a Coimbra o Sapateiro lá vai de ter de levar o Vital.Os Grandes Dirigentes Europeus felizmente sabem resolver estas situações.
Ahora el zézito habla español ... 'olé' técnico ? grande hombre, olé!
Cá, aqui, neste buraco, o homem já nada tem para dizer e, como as "coisas" estão a ficar escuras, com as campanhas negras, o melhor é ir praticando em línguas ... não vá o diabo tecê-las e ser preciso mudar de 'ares'.
Realmente, é preciso topete para fazer tal afirmação acerca da nulidade a quem a Espanha, borrada de medo após Atocha, entregou o poder.
No entanto, os espanhóis merecem o que têm. Sabendo o que já sabiam, repetiram a dose, com as consequências que hoje estão à vista.
É, porém, de notar que, no fim de contas, o "nosso" Zapatero é ainda pior que o espanhol.
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