Às vezes perguntam-me - e algumas das pessoas, amigas e bem intencionadas, que perguntam até são superiormente esclarecidas e outras chegam mesmo a pertencer à vasta brigada do "achismo" indígena, no duplo sentido que Eduardo Pitta lhe atribui, a saber, nomes que têm "repercussão nacional" e nomes apenas "com eco entre happy few" - por que é que não escrevo num jornal ou apareço numa televisão a "achar" isto ou aquilo. Ou por que apareço e desapareço numa rádio qualquer. Às vezes há quem lhes explique directamente porquê nem que seja através de prolongados silêncios. Mas será preciso explicar porquê? "Acho" que não. De qualquer forma, fica aqui a minha declaração de não interesse. Tal como ao Zenão de Marguerite Yourcenar, o humano satisfaz-me por aqui. Sobretudo - que é quase sempre - quando não me satisfaz.
3 comentários:
Acho muito bem!...
É bom que alguma imprensa babe pela melhor bloga nacional e não a 'alcance' e muito menos capture editorialmente, 'acho' eu.
Um perfeito filho da viúva. Sempre nos bsstidores, na sombra. Um segredo de Polichinelo.
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