Há dias, numa entrevista a Maria Flor Pedroso, Medeiros Ferreira - presumo que sem ironia - disse que os melhores tempos que Cavaco Silva recordaria do seu mandato presidencial seriam os actuais, passados no Palácio de Queluz. Com a sucessão de demências e de "imprevistos" a que o país "profundo" que votou nele - e em Sócrates - vai mansamente assistindo, Cavaco poderá ter de assumir um maior relevo na paisagem política do que ele inicialmente previa. Apesar da maioria absoluta, há um perfume de trapalhada (Medeiros Ferreira diria "de comédia") no ar que é, no mínimo, comprometedor. Esse perfume acompanha, por outro lado, uma por enquanto vaga sensação de "venda de banha da cobra" que poderá afirmar-se mais consistente com o decurso do tempo. Aí, o país olhará com naturalidade para Cavaco Silva. Tudo indica que, em boa hora, lhe será reclamado o "Portugal Maior" que prometeu.
5 comentários:
...os esquizofrénicos têm uma grande apetência por bandeiras, crachats, badges e demais "fantasias", algumas das quais à venda na Casa Batalha ou na Strass...
O slogan Portugal Maior não era uma coisa da Mocidade Portuguesa?
O Medeiros devia ter dado uns dois anitos ao Cavaco..
portugal vai ficar menor, ai isso vai...
O Liberato em chefe da casa civil é um sinal de solidariedade para com o Marques Mendes?Em alturas.
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