O Eduardo Pitta foi a um dos mais concorridos serviços de finanças de Lisboa, o de Alvalade. Conta que, para o multibanco funcionar, os telefones têm de estar desligados. Ou um ou o outro. Este serviço devia pura e simplesmente ser encerrado. Os seus funcionários trabalham num ambiente deplorável que se estende ao atendimento. Há dias eram os próprios funcionários que andavam a limpar e a mudar caixotes. Em vez de se preocupar com a bufaria - pôr cá fora listas de devedores para o vulgo devassar sem que isso garanta o que quer que seja ao Estado- o governo faria melhor em tratar destas "micro-causas". Quem diz isto, diz levar as coisas a um tal ponto "tecnológico" que o contribuinte fique "dispensado" de entregar o seu imposto já que o fisco, devidamente assenhoreado, passará a fazer isso por si. Dispensamos o "big brother" fiscal ou outro qualquer. O "pensamento único", extensível ao nosso miserável quotidiano e à burocracia, é uma ideia desagradável. Convém, no entanto, estar preparado para ela.
3 comentários:
Amigo João!
É o "choque tecnológico" nas suas mais esplendorosas manifestações.
Tal como você escreve e bem, "vivos, mas patolas".
Cumprimentos.
A. Luís
não se preocupem...
com a ajuda do gates vamos ter serviços do melhor que há, com super-computadores e tudo....
claro que os serviços continuarão a funcionar em barracas ou pardieiros...mas que é que isso interessa?
Eduardo Pitta: sinceramente, na continuidade dos postes anteriores isto parece uma irritação espontãnea. Que interessa este caso telef´nico? Extrapola-se num país?
Porque não , p.ex. a aldrabice subtil dos Prós e Contras. Até já se houve que a mulher tem olheiras porque trabalha tanto!!!!!!!
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