Pela enésima vez, o governo prepara-se para alterar a legislação em matéria de processo penal. Da última vez que o PS se meteu nisto, com outro Costa, o António, "os efeitos" acabaram por se estatelar precisamente aos pés de António Costa, na altura líder parlamentar do partido. Em Portugal, país onde abundam juristas e jurisconsultos, é forçoso empregá-los a legislar. Não existe um módico de estabilidade legislativa em praticamente sector nenhum. Cada governante que passa, espreme-se para deixar uma "marca". Alberto Costa, já na encarnação "guterrista" de 96, sonhava com o cargo de ministro da Justiça. Sócrates fez-lhe a vontade. E Costa, naturalmente, quer que a "história" o consagre. Consola-se com pouco.
4 comentários:
Caro João!
A encarnação "guterrista" de que fala é de 1996 e não de 86, como escreveu no seu post, aliás e como é costume, brilhante!
Cumprimentos.
A. Luís
Obrigadinho e não exagere.
Inteiramente de acordo, até porque"As leis não bastam. Os lírios não nascem das leis."Drummond de Andrade
Uma jurista
... não é exagero
... é brilhante
... continuo a dizer "continue por favor"
... a "anónima"
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