Gostei de ver em Cascais, ao lado de Cavaco Silva, António Capucho, António Pires de Lima, Fernando Seara, João Lobo Antunes, o maestro Álvaro Cassuto, o general Rocha Vieira, Marcello Mathias, Lígia Monteiro e muitos outros. Como diria a Joana Amaral Dias, todos diferentes e todos iguais. Já agora, constato que anda por aí mais um pequeno número de carácter lúdico. Nem a Constança lhe conseguiu resistir. Numa acção da campanha de Cavaco, cantou-se algures a "Grândola Vila Morena". A "esquerda" e o jacobinismo tradicionais indignaram-se. Eu pensava que este tema popular, divulgado por José Afonso, fosse património nacional, ou seja, de todos. E com o direito a que todos, quando muito bem entendessem, a pudessem entoar. Ou seja, que já fossemos todos mais crescidinhos e maduros. Afinal, há quem se ache com direito a ser dono dela, apesar de simbolizar a liberdade e a democracia. É por esta e por outras que não vão lá.
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