25.1.06

THE DANCING QUEEN


Não sei bem porquê, talvez por ter andado hoje de metro, deu-me saudades do José Manuel Rosado. Lembrei-me dos postais divertidos que me mandava de Marrocos onde regressava sempre. Lembrei-me da nossa risota nos bastidores de um concurso televisivo em Paço d' Arcos onde ele compunha uma figura qualquer. Lembrei-me no nosso último encontro, justamente no metro, e na conversa que se prolongou à porta do Colombo. Depois disso, só a notícia do seu suicídio, no Algarve, me voltou a falar dele. O Zé Manel, como grande comediante que era, seria porventura um homem infeliz e melancólico. Nós não o podíamos perceber nas noites e madrugadas em que a sua e a nossa loucura se juntavam. Nunca chegámos a ir a Marrocos. Pode ser que no deserto que ele escolheu sozinho , a loucura continue.

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