22.1.06

LES FLEURS DU MAL

"O mal já está obviamente a ser atribuído ao país. O país "que confunde progresso, e modernidade, com jipes topo de gama" (Da Literatura); o país dos "broeiros" (Natureza do Mal); o país que bebeu demais : "A embriaguez ou a excitação do momento podem levar um homem a acordar ao lado de alguém que, sem o benefício da maquilhagem, se revela um susto para o parceiro que entretanto recuperou a sobriedade." (JPC no Super Mário); o país que não percebe a "grandeza" e o mérito de "estar fora do tempo" (CCS no Espectro); o país em que "a grandeza acaba assassinada pelos seus pares" e o "tempo (...) é medíocre, os punhais brilham na sombra de César" (CFA no Expresso) e muitas, muitas outras páginas sobre o mesquinho, ignorante, ingrato, desmemoriado, masoquista, kitsch, traiçoeiro, rasteiro, e vil acto que os portugueses vão praticar hoje ou daqui a um mês."

in ABRUPTO

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