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Ameinias canta no sémen de Narciso
a muralha cujo nome findou. Esmaga
no dardo duma fonte o ermo do fascínio.
Hastes de sangue rompem em corola. Rude
a praga súbita da alma, o encontro,
corusca na sorte do pinhal. Talvez
haja na calamidade um resto que
não é calamidade: isso nos faz viver.
Joaquim Manuel Magalhães
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