26.1.06

A CADEIRA ABENÇOADA


Eu sou o que se pode chamar um católico foleiro. Não pratico e sou mais dado à teoria e à contradição, graças a Deus. Daí a minha tendência "hiper-ratzingeriana". Todavia, em matérias de Estado, sou ferozmente laico. Por isso, não compreendo muito bem o que é que o cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, pessoa que eu muito estimo, estava a fazer na abertura do ano judicial ao lado do Estado e das corporações. Tal como não percebo que, por esse país fora, em determinadas inaugurações, ocorram bençãos. Deve ser mal meu.

4 comentários:

Pedro Rapoula disse...

Pois.. não sei... Provavelmente deve ser pela mesma razão que mandam tirar os crucifixos das escolas...

Anónimo disse...

Ele pertenca à lista protocolar das personalidades tal como é definida pelo Estado Português e tem um lugar bem no topo dessa lista. Essa é a razão creio a razão da sua presença.Se deveria ou não pertencer à lista, é outra discussão.

Anónimo disse...

Pois! o que me preocupa é a ausência do Emir, do Rabino, do sacerdote Hindo, e outros representativos das principais crenças.

Se somos um País Uno, todos devem ouvir o discurso do Sr. Presidente.

/me disse...

Ora, mal não pode fazer! Bem que precisamos da ajuda de Deus, porque se for a contar só com os políticos, não vamos a lado nenhum.