Santana Lopes apresentou o programa eleitoral do "seu" PSD. Falou do futuro como se não fosse responsável por este obscuro presente. Dirigiu-se-nos como um desbravador de "terras prometidas" quando nem sequer conseguiu dar conta de um recado a termo certo. Falou de "contratos" e de "garantias" quando é o último dos últimos em quem podemos tranquilamente confiar. Puseram-lhe à frente um papel onde vinha escrita uma nova ventura, "o choque de gestão". Quem não soube gerir e dar confiança, pode agora clamar semelhante coisa para uma nova legislatura? A inquietação incrédula, estampada nos rostos dos devotos que assistiam ao exercício, fala por si. Lopes insiste na tecla do "tempo novo" quando, na realidade, nestas eleições ele personifica o falhanço absoluto dessa miragem sem grande sentido. É, pois, preciso perguntar claramente aos portugueses: querem mais deste velho "tempo novo" que o dr. Santana Lopes vem semeando desde Julho último?
Sem comentários:
Enviar um comentário