...na versão de José Pacheco Pereira:
É só contar os dias até ver que intelectual (ou artista) da esquerda vai aceitar colaborar com o governo (melhor, com o seu Primeiro-Ministro), calando um sector crítico e suscitando elogios pela escolha.
No primeiro post com este título, de 11 de Julho último, eu preveni:
O lado afrodisíaco do poder, num país de dependentes e de bananas, é uma atracção fatal. Vamos, aliás, assistir a grandes números de circo, com piruetas e contorcionismos já anunciados. Em pouco tempo, Lopes será consagrado como o novo génio pátrio, e não se fala mais nisso. De políticos a comentadores, de directores-gerais a empresários, da "cultura" ao merceeiro da esquina, todos vão ruminar que afinal "o rapaz não é tão mau como o pintam". É próprio desta nossa raça intelectualmente estéril e um tema abundantemente abordado, entre outros, pela Bíblia, pelos grandes clássicos e por dramaturgos vários. De fora, como de costume, ficará uma meia dúzia de doidos anti-patriotas a berrar no Restelo. Entre nós, é mesmo assim: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
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(Do lado dos "doidos", registo a novidade Santanáz, incluída na lista da direita)
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