Mostrar mensagens com a etiqueta Céline. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Céline. Mostrar todas as mensagens

4.11.11

REGRESSAR AO DR. DESTOUCHES


«Le monde ne dure que par l'ivresse généreuse de la santé, une des forces magnifiques de la jeunesse, qui compte aussi l'ingratitude et l'insolence. L'heure trop triste vient toujours oú le Bonheur, cette confiance absurde et superbe dans la vie, fait place à la vérité dans le coeur humain.»

1924

27.5.11

EM TEMPOS DE CALIBAN



Céline, nascido a 27.5.1894, em entrevista. Persistentemente contemporâneo que é coisa distinta de moderno.

6.4.11

«A PRIMAVERA SOU EU»


Os meus simpáticos leitores estão de tal maneira viciados na porcaria pública (na"demolatrina") que - registo a coisa com mágoa - são incapazes de apreciar este post que não mereceu um comentário. Pelo contrário, basta atentar no chorrilho de comentários neste outro post, por exemplo, para perceber por que é que as viagens da Páscoa estão praticamente esgotadas e por que é que a gasolina A alternativa é conduzir a "conversa" invariavelmente para "Sócrates", "Passos Coelho", "Cavaco", "banqueiros" que até esta semana (e contra Ferreira Leite em 2009) davam o cu e oito tostões para financiar as megalomanias de Sócrates sem aspas, "auditorias" que não servem para nada, "Bagão Félix" (o sem aspas não consta que se ou a ténia "Almeida Santos" e a sub-ténia "Carlos César", etc., etc., como se o mundo fosse este aborrecido e repetitivo linguare privativo do regime. Não é. Felizmente há mais coisas por aí. O segredo está em seguir a recomendação de Céline (vai aparecer muito aqui por causa do cinquentenário). «A primavera sou eu.»

2.4.11

O PRESIDENTE E OS FANTASMAS


Dever, deve. Mas o Presidente da República decerto não ignora que o FMI também integra o dito Fundo Europeu de Estabilização Financeira. E que muitas das "medidas" já em vigor, da saga "PEC", são "medidas FMI". A farsa do "entra o FMI ou não entra" vai marcar a campanha. Cavaco devia resguardar-se (e os seus apoiantes resgardá-lo) para a segunda fase da próxima legislatura, uma fase que começará quando acabar a que tem início a 5 de Junho. A palavra a Medeiros Ferreira. "As sondagens apontam para resultados tépidos, sem grande diferença entre os dois maiores concorrentes, o que não deve facilitar a formação de um governo à altura das circunstâncias (...) Coloca-se a questão da própria governabilidade do País nesta crise, a maior ocorrida no regime democrático, como bem acentuou o PR. Prevejo uma futura legislatura dividida em duas fases governamentais: a primeira, ainda de lógica partidária, com o partido mais votado a formar o Executivo; a segunda, de cariz mais nacional, com apelos à convergência de todos para tirar Portugal da aflição em que se encontra." «Vão navios cheios de fantasmas», Senhor Presidente. Deixe-os ir.

22.1.11

OS FANTASMAS


Lá como cá, a cultura está na mão de pusilânimes. E de meia dúzia de tipos que não conseguem libertar-se de fantasmas.

21.11.10

OUVIDO NA RÁDIO


Ontem, na rádio, passava um programa com Maria José Mauperrin como entrevistada. Ela e Aníbal Cabrita geriram, há anos, o Café Concerto na antena1. O Café Concerto costumava convidar alguém durante a semana e, no último programa, esse alguém respondia aos ouvintes, pareceu-me. Pude recordar, ao vivo e a cigarros (ainda se era livre de fumar), Cardoso Pires e Vergílio Ferreira. E Maria José contou uma história. Um outro convidado, Jorge Listopad, numa altura em que vivia nos arredores de Paris, um dia precisou com urgência de um médico para as suas duas filhas pequeninas. Disseram-lhe que havia ali perto um a cuja porta Listopad bateu. Ouviu um arrastar de passos e um homem abriu-lhe a porta. Listopad perguntou-lhe se era médico. O interlocutor confirmou. Listopad descreveu sumariamente o estado crítico das meninas e pediu ao médico que o acompanhasse para as ver. O médico recusou com sólido argumento irrespondível - não podia deixar o cão sozinho em casa. Era o dr. Louis-Ferdinand Destouches. Mais conhecido por Céline.

Adenda: Não sei se o Pedro Rolo Duarte e o João Gobern, que seguiam no alinhamento com o seu Hotel Babilónia, ouviram isto. Se não ouviram, deviam ter ouvido para aprender como é que se faz. Imagino que ainda haja por aí um ou dois vivos que valham a pena sem se cair na tentação enfadonha da mesmice autocomplacente. (E, sim, já sei que já estive com muito prazer no Hotel Babilónia).

6.8.10

«DESCONFIO DE FANTASMAS»


A estupidez - estou a ser brando: melhor, a bronquice típica dos serventuários alguns de papel passado de "intelectuais" ténias ou de ténias "intelectuais" - revelada nas citações deste post persiste em "sinalizar" os tempos domésticos. Enquanto houver desta repelência por aí, não se pode limpar armas. Porque só de os ver, ler ou ouvir apetece puxar de uma ou duas não vá a a primeira falhar. «Vão navios cheios de fantasmas... Desconfio de fantasmas.... andam por todo o lado... Já não posso viajar... é perigoso de mais... Quero ficar aqui para ver... ver tudo... Quero passar a fantasma aqui, no meu buraco... na minha toca... E fazer a todos!... Hu! Ru!... Que até vão morrer de medo... No tempo em que fui vivo, o que eles me chatearam... Mas há-de chegar a minha vez...»

29.7.10

GRANDES ENTREVISTAS






Agora que está na moda apresentar "grandes entrevistas" diárias com a pequenina gente caseira - e quase sempre a mesma gente basbaque, por sinal - atente-se na sagacidade irónica deste extraordinário escritor. Para quem confunde escritores com palermas que se imaginam escritores, a altíssima exigência intelectual de Céline não serve. É, tipicamente, outra coisa.

16.10.09

PANFLETOS

Um leitor "insurge-se" contra a eventual associação de Céline e do panfleto da imagem a uma personalidade pública nacional. Vê-se mesmo que não me conhece. Jamais cometeria tamanha injustiça a Céline. E é mesmo isso. Vão navios cheios de fantasmas. É do panfleto. É a realidade.

25.9.09

LES TÉNIAS QUI JOUENT DE LA FLÛTE


Esta frase de Céline é para os comentadeiros regimentais sobretudo o inimitável trio Costa (irmão), Delgado e Resendes. Que o dr. Balsemão jamais nos prive da companhia deles por causa da inspiração que provocam. «J'irai vous applaudir lorsque vous serez enfin devenu un vrai monstre, que vous aurez payé, aux sorcières, ce qu'il faut, leur prix, pour qu'elles vous transmutent, éclosent, en vrai phénomène. En ténia qui joue de la flûte.»

18.9.09

A MAIS RECENTE PROFISSÃO DO MUNDO - 2


Mário Crespo, um decano da profissão e do ódio primitivo ao PR, convidou o "independente" e "isento" Alfredo Barroso - o sobrinho do tio que, como chefe da casa civil, passou dez anos a conspirar com os seus colegas do PS, em Belém, contra o actual Chefe de Estado e em termos que, por vezes, fariam corar uma das tais senhoras do Intendente - para "comentar"... Cavaco. Barroso nunca desilude. Enquanto ténia, naturalmente. Nada que não se resolvesse com uma bengalada resoluta na cabeça do verme. E do Crespo que, enquanto "colega" de Fernando Lima e de José Manuel Fernandes, é outro que tal.

Adenda: «Todo o jornalismo é delação", diz o bipolar do Crespo no frente-a-frente a seguir à sessão com a ténia Barroso. Não se esqueçam. Delação.

Adenda2: A ténia Luís Delgado, que também perora abundantemente na Sic-Notícias, é outro "independente" como a ténia Barroso. E a mais indicada para falar do DN sobretudo quando foi gestor da casa que demitiu Fernando Lima de director do jornal. Ou o Bettencourt. Uma dupla inesquecível na Avenida da Liberdade. E que suprema ironia a ténia Delgado sugerir que Cavaco deveria remover Lima... O aposentado jornalista António Valdemar, conterrâneo de Lima, não diz nada? Vão navios cheios de fantasmas.

1.9.09

MORTE A CRÉDITO



«No fundo tinha coração. Eu também, também tinha coração. A vida não é uma questão de coração.»

L-F Céline, Morte a Crédito

26.8.09

UMA SEMI -TÉNIA


Há para aí na blogosfera um anónimo com designação de produto farmacêutico registado na Bayer. Funciona, porém, mais como um vírus daqueles "fabricados" em laboratórios, não os das indústrias da especialidade mas os políticos. É muito popular junto de alguma da "intelligenzia nacional" blogueira, leia-se, do regime. Do PS. Um leitor dos Açores chamou a minha atenção para um escrito qualquer do dito subproduto semi-ténia sobre mim. Não é, aliás, a primeira vez que o subproduto emerge da imundice anónima para se referir a mim. Tipo ténia em pequenina. Não sei se o subproduto sabe francês mas há dicionários à venda nos supermercados. Por causa do regresso às aulas - para onde o suproduto deve voltar rapidamente. Aproveite as "novas oportunidades" e regresse à escola. Para acabar o "básico" do qual nunca se livrou. O que se segue é Céline*, um bom antídoto contra subprodutos e semi-ténias como aquele. «Dans mon cul où il se trouve, on ne peut pas demander [ao subproduto, à semi-ténia] d'y voir bien clair, ni de s'exprimer nettement, [o subproduto, a semi-ténia] a semble-t-il cependant prevú le cas de la solitude et de l'obscurité dans mon anus...»

*para maiores de 18 anos. In L. F. Céline, À l'agité du bocal, págs. 10 e 11. Carnets, L' Herne. 2006. Há na Fnac.

MORTE A CRÉDITO

Esta manhã, quando saía de casa, cruzei-me com uma bela cadela "dog alemão" preta, precocemente envelhecida - explicou-me, um dia, a dona - por causa da doença do dono, incapacitado numa cadeira de rodas. O animal vem à rua mas faz uma força terrível para regressar rapidamente a casa, para o dono. Aquela cadela é, afinal, uma pessoa. Melhor, aliás, do que qualquer pessoa. E pensei como a morte do meu cão me privou praticamente da pouca "humanidade" que me restava. Os nossos cães, contrariamente aos homens, têm todas as qualidades da raça incluindo a lealdade. E, também, (descubro agora à medida que o tempo passa) humanidade. «Está tão longe toda essa gente... Mudaram de alma para melhor traírem, melhor esquecerem, falarem sempre de outra coisa...»

25.8.09

MOMENTO "FLATULÊNCIA POLÍTICA" ÓBVIA


Estes imbecis ainda não entenderam que Manuela Ferreira Leite é a única, nestas eleições, que não tem nada a perder. Alguém que se afirma disponível para debater com quem quer que concorra a 27 de Setembro - sem atender às "preocupações" dos papagaios de serviço que vêem em Sócrates (justamente o único que quer evitar debates) uma espécie de Oprah com "dimensão social" e em Cavaco alguém sem "bom-senso" (sic) - e que pode perfeitamente ser a próxima chefe do governo português, tem medo de quê? Deles? Que parvalhões. Tudo se há-de arrastar como fantasmas...

21.8.09

DOS ELEFANTES E DAS FORMIGAS


Voando sobre o ninho de cucos em que se está a tornar a blogosfera - e alguma jornalada - "política" à medida que se aproximam as eleições, não resisto a esta citação de Céline, cada vez mais indispensável nestes dias de chumbo "democrático" e de "putains respectueuses". «On arrive a tout ... comme dit le proverbe espagnol: "Beaucoup de vaseline, encore plus de patience, eléphant encugule fourmi."

20.8.09

E PRONTO

«... e não nos resta mais nada, ou então só merda. Não ousamos a princípio dizê-lo para não aborrecer ninguém. Delicadezas, ao fim e ao cabo. Mas um belo dia acabamos por tirar a máscara à frente de toda a gente. Chega-nos ao nariz mostarda bastante para nos dispormos a rebolar na trampa. E então não há ninguém que imediatamente não ache que somos mal educados. E pronto.»

Louis Ferdinand Céline, Viagem ao fim da noite