21.1.09

FRETEIROS (act.)


O rating português voltou a baixar. «As debilidades estruturais da economia portuguesa e as reduzidas expectativas de crescimento do País nos próximos anos são a principal razão para esta decisão que pode ter como resultado um agravamento dos juros a que o Estado obtém financiamento nos mercados internacionais», lê-se no Público. Mesmo assim, demos graças a Deus por existirem freteiros como Nicolau Santos (ou Peres Metello) que foi à Sic-Notícias dizer que a Standard & Poor's se engana muitas vezes (ele nunca, presume-se) e o mais provável - já que as expectativas são tão baixas - é que aconteça o contrário. Equivale mais ou menos a "explicar" que, se não fosse a chuva, estava um belo tempo. E é isto "comentador".

Adenda: A seguir a série "situacionismo" (na comunicação social) no Abrupto. É particularmente abjecta a prosa (na ilustração) da veneranda Anabela Mota Ribeiro - muito apaparicada pelos pares porque, ao contrário deles, passa por "culta" - no Jornal de Negócios sobre o "jovem" Passos Coelho que acumula a condição de "menino de ouro" do PSD com a de "lebre" do admirável Sócrates (não conheço outra maneira de pronunciar o óbvio "central"). Isto ultrapassa o trivial "amiguismo". E tem nome feio.

17 comentários:

Lura do Grilo disse...

Caixas de ressonância a ressonar na forma. Enquanto o Cachet não falhar o fenómeno não amortece.

Anónimo disse...

O fretismo rende muito... Então, se vem do tempo do guterrismo, já rendeu muito.

Anónimo disse...

a firma nicolau, metello,resendes,sarl
funciona 24 h por dia
para qualquer tipo de trabalho a favor do nacional-socialismo.
os tolinhos não têm qualquer tipo de respeito pelos contribuintes.
também não posso ter nenhum por eles.

radical livre

Ritinha disse...

Sem dúvida que as previsões da Standard & Poor's" falham muito.
Se funcionassem bem teriam baixado o rating no dia da eleição do grande líder.
E se fossem óptimas, teriam feito uma recomendação em baixa no dia da candidatura do amado chefe.
O Queres Metello não disse?

Aladdin Sane disse...

Começa a parecer-se com as explicações mal amanhadas pelos "analistas" para justificar as subidas do preço dos combustíveis. Alguém acredita neles?

Tino disse...

Isto é mais uma cabala contra o engenheiro Salvador da Pátria.

Ou será que a notícia é uma insinuação ou calúnia da oposição.

Com um governo tão competente e tão reformista isto não pode ser verdade.

:0

Artur Corvelo disse...

foda-se, podiam disfarçar ao menos
(pardon my french), quem foi o pedaço de asno que escreveu aquele artigo? se fossem todos como eu haveria tais munições de manguitos que levaria séculos a gastar, como dizia não sei quem a propósito, posso jurar, de males bem menores.

Aladdin Sane disse...

Anabela MR ("culture club!") levou para a "encomenda" de Passos o tom açucarado das suas entrevistas no Reader`s Digest. Mas que bela prosa! Ficámos embevecidos! Levito!

A propósito, de onde virá o termo "transmontano"? De "Trans-os-montes"?

Anónimo disse...

Por que raio a indústria automóvel, a indústria das vigarices de suspensórios, a indústria do futebol merecem ajuda da governança e a honrada cerâmica Bordalesa fecha as portas sem qualquer comoção? O manguito feneceu, de morte socretina.

joshua disse...

A Cultura Situacionista, como dizia Sena da Universidade, é muito dada às Putas.

Anónimo disse...

Cada um tem a sua agenda e parece evidente que a agenda do Pacheco Pereira é tapar a manifesta falta de capacidade da Líder do PSD com as promoções ou não do PPC, considerando-o um aliado do Sócrates.

Trata-se, no entanto, de uma falácia: quem é, face às sondagens, o verdadeiro aliado do Sócrates?

O interessante também seria ver o Pacheco Pereira escrever sobre o situacionismo que existe nos órgãos nacionais do partido escolhidos pela Dra. MFL que transitaram desse excelente (ironia, claro) governo de Durão Barroso?

Por outro lado, admitindo em absoluto a referida promoção de PPC, se calhar trata-se de patriotismo face ao descalabro a que a oposição nos levará nas próximas eleições, sem conseguir afirmar o óbvio que a Standards & Poor's ontem relembrou.

Por último, uma respeitosa provocação: qual é a diferença entre PPC e Santana Lopes?

Cumprimentos

Anónimo disse...

Pergunto quanto terá custado a Passos Coelho este involucro "poético-intelectual" que teria direito a entrar nos anais do rídiculo nacional não fora fazer parte de uma estratégia comunicacional mais vasta como é já demasido evidente.

O que é também já muito evidente é o vazio total de Passos Coelho que não apresenta uma única ideia que se veja, limitando-se a manifestar oposição a Ferreira Leite, desdizendo-se de seguida de forma sistemática, e a pendurar o seu retrato nos jornais que a isso se prestam.

Igualmente evidente é a diferença de estilo e de atitude de Ferreira Leite, que não cede ao jogo da "estratégia comunicacional" nem da guerrilha interna, mantendo a sobriedade e seriedade que são as suas marcas distintivas nesta opera bufa em que a nossa vida pública está cada vez mais transformada.

rm

João Villalobos disse...

É Jornal de Negócios, e não Jornal de Notícias. E a série do Pacheco Pereira é uma tolice.

Anónimo disse...

Jesus Cristo disse aos seus discípulos, em certa ocasião: Pobres sempre haverá entre vós, a quem podereis fazer bem....
Mas não será indecente fazer bem a estes pobresinhos da comunicação social, muito agarrados ao que lhes escorre para dentro dos bolsos e que é subtraído do erário público pela matilha política do socialismo de merda que assim paga úteis serviços de louvaninhas, de distorção da realidade, de ocultação da verdade, de desorientação do povo.
É urgente correr com eles, mas há uma só forma legal de o conseguir: Boicote total aos órgãos de comunicação onde escrevem ou falam.

Anónimo disse...

O Pedro Passos já mostrou no curto espaço de tempo púbico que lhe concederam que não tem nem maturidade para a liderança, nem uma visão de conjunto para o país, não se pode ser liberal e defender o TGV, pelo menos em moldes de investimento público e com dinheiros públicos. Em resumo não serve. Tou inclinado para a doença da Manela e um dos vices ou o Santana assumir a coisa. Doutra forma não se vai lá!

Luísa A. disse...

Mais uma vez, João, estava capaz de discordar e dizer que o PPC é uma alternativa possível, se a MFL não conseguir fazer passar o seu estilo (e, lamentavelmente, parece estar a ter algumas dificuldades em consegui-lo). É ambicioso, mais «razão» do que «coração», o discurso tem-lhe, por vezes, avanços e recuos (quase todos os têm, por estes dias), algumas das suas posições requereriam clarificação, mas, de uma maneira geral, não vejo por que não.
No entanto, depois de alguns choques aqui recentemente sofridos, já não discordo de nada, nem digo nada!... :-D

Anónimo disse...

Quem é o Passos? Um basbaque que começou a estudar aos quarenta e a trabalhar aos quarenta e quatro. Pode-se confiar em gente desta? Eu não. Já chega o engenheiro de vão-de-escada.