9.8.08

POR VEZES É BRUTAL


«Quanto ao directo televisivo, é mesmo assim: o poder enorme do directo é romper com as convenções de toda a gente e de não estar sujeito a censuras, autocensuras, convenções e tabus. A realidade em bruto. Por vezes é brutal. A liberdade também. »


8 comentários:

Anónimo disse...

sic noticias depois das 23 h. nem queria acreditar que houvesse tanto desprezo pela vida humana.
quando dizem a vida humana não tem preço significa que não vale nada.
recebe-se roda a gente e não há condições de integração.
o multi culturalismo e folclore da esquerda festiva
o embaixador brasileiro tem razão em falar de xenofobia
esquecem os dirigentes que Portugal é país de emigrantes
PQP

radical livre

Anónimo disse...

matem!
acabem com o directo!
o lixo humano não pode estragar a nossa imagem!

radical livre

Carlos Medina Ribeiro disse...

No BLASFÉMIAS, João Miranda insurge-se contra o facto de 97% dos inquiridos estarem de acordo com a actuação da polícia (ao disparar contra os sequestradores).

Mas o que está a suceder é uma espécie de “descarga emocional” de uma sociedade FARTA ATÉ À PONTA DOS CABELOS de ver criminosos mandados em paz pelos juízes, de ministros a dizer que “agredir magistrados em pleno tribunal são casos pontuais”, de que “a culpa é do governo anterior”, de que “noutros países é pior”, de que “as estatísticas mostram que a criminalidade está a diminuir”, etc.

Os acontecimento do BES criaram a ideia (porventura falsa, mas generalizada) de que «Até à data, qualquer pessoa sabia que podia assaltar um banco impunemente. A partir de agora, “eles” vão pensar duas vezes!».
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Nos últimos anos, tenho falado com polícias (de trânsito, municipais e de giro). Na sua maioria estão altamente desmotivados - e quanto mais velhos são maior é o seu desencanto e frustração.

O que todos me dizem é que, actualmente, os direitos dos agressores são mais importantes do que os das suas vítimas, estando
aqueles mais protegidos do que deviam estar:

Ou porque são mandados em paz, ou porque as suas infracções prescrevem, ou porque as vítimas não se queixam, etc.

E isso - dizem… - tanto é verdade para o automobilista que continua a estacionar em cima do passeio (porque sabe que nunca será incomodado - e, mesmo que seja multado, bastará não pagar a multa) como para o carteirista que todos conhecem mas que continua a “picar o ponto” com a regularidade de um bom e dedicado funcionário...

Anónimo disse...

Nem radical nem livre.
Simplesmente irresponsável.

Anónimo disse...

Esses 97% de comentaristas da SIC-N que concordam com a actuação da polícia também concordaram (votando neles) com quem aprovou o Código Penal, que, entre muitas outras coisas, faria com que se os reféns tivessem sido executados pelos assaltantes, estes provavelmente, se julgados em Portugal, não apanhariam mais que 25 anos de cadeia. Até nisto se viu o seu amadorismo ou "boa-vontade".

Karocha disse...

Estou de acordo com o Carlos Medina Ribeiro!

Anónimo disse...

Afirmar-se que o directo televisivo é brutal é uma verdade que não se pode contestar. Mostra acontecimentos chocantes que muitas vezes ferem a nossa sensibilidade
Mas não pode haver escolha entre a realidade que perturba e a aldrabice que pretende atenuar os efeitos dessa mesma realidade.
No caso da Quinta da Fonte, para quem estava atento, surgiram três espingardas e duas pistolas. Realidade brutal. Para o MAI apenas havia uma espingarda. Tentativa de esconder a realidade. Prefiro a realidade.
Dizer-se que a liberdade é brutal parece-me afirmação um pouco forte. Mais brutal me parece a libertinagem e desta quase ninguém fala.
Existe desprezo pela vida humana quando um indivíduo, em perfeito estado de embriaguês, se põe a conduzir uma viatura automóvel e fere ou mata seres humanos; Há também desprezo pela vida humana quando um tarado qualquer, para festejar certo acontecimento que lhe é agradável, sai para a rua aos tiros e, com isso, fere ou mata pessoas.
Mas nunca pode existir desprezo pela vida humana quando a polícia mata e fere, antes que seja atingida, salafrários brasileiros que resolvem assaltar um banco no país que os acolheu.
O guterrismo defendeu e pôs em prática a livre entrada de estrangeiros em Portugal. Mas não estabeleceu princípios rigorosos, como era necessário, para regular essa entrada: existência de contrato de trabalho seguro e de alojamento condigno para quem entrasse.
E como não se estabeleceram regras, veio de tudo à molhada. Vieram homens e mulheres dignos, ansiosos por começarem a trabalhar para refazerem as suas vidas. Mas vieram também todos os bandoleiros, todos os criminosos, para engrossar o quadro existente da patifaria, e as prostitutas caras ou reles, só capazes de trabalhar de pernas abertas e noutras variantes sobejamente conhecidas, que acabaram por encher os bordéis.
Parece que o embaixador do Brasil “dignou-se” botar sentença, falando em xenofobia. Pena foi que não estivesse presente para lhe perguntar o que pensava da atitude de dois sacanas brasileiros que, apesar de bem recebidos neste país, decidiram assaltar um banco. Fosse qual fosse a resposta que me desse, simplesmente lhe diria: Vá à merda.
Nunca suportarei os grupelhos anti-racistas assim como nunca suportarei a Amnistia Internacional. Poderei explicar as razões.

Anónimo disse...

vamos acabar copmas vacas sagradas! esterapazinho se se salvar ta da TVI a curto prazo a ser entrivistado como quem queria melhorara sua vida. O sor embaixador do brasil que veja o canai RECORD da tvcabo e depoi venha valar de racismo. Esta gente tem mais liberdade e dioreitos do que os portuga! Ha onde ta o loua e os seus muxaxus?