11.8.08

COMO DE ROSAS



Quando entregámos o resto ultramarino ao Sr. Jiang Zemin, em Dezembro de 1999, ele começou o seu discurso com um poema chinês:«nesta noite cheia de luar, sopra a brisa refrescante, e o mar é sereno como de rosas.» Disseram-me que a "cerimónia" de abertura dos jogos olímpicos terminou com uma enorme pombra branca desenhada por humanos. Estes interregnos desportivos de "paz celestial" são sempre comovedores e "serenos". Como de rosas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Talvez por causa das leituras que inadevertidamente fazia na minha juventude, sempre tive receio dos povos orientais. Na minha mente, provavelmente como consequência do que lia, esses povos apareciam-me como povos capazes de cometer os crimes mais sádicos, mais abomináveis.
Quem visita o oriente diz-me que o povo de lá é todo cheio de mesuras,
de falinhas mansas, de risinhos.
Não lhes quero nenhum mal, mas gostaria que estivessem sempre longe de mim.

Anónimo disse...

esta roseira tem mais espinhos que rosas.
800 milhões de chineses vivem abaixo de cão.
no passado maoista em cada m2 de estrada ficou pelo menos um chinês enterrado.
putin esmaga a Geórgia mas borra-se perante a china nos incidentes fronteiriços

radical livre

Rui Diniz Monteiro disse...

Também me recusei a ver a cerimónia de abertura e, garanto, não vou ver uma única imagem destes Jogos Olímpicos. As notícias, será mais difícil, mas não as vou procurar.
Põem-me como consumidor de campanhas publicitárias de ditaduras? Eu não consumo. É simples.

Anónimo disse...

Quando a soberania de Macau foi transmitida à China,Macau era apenas um "território sob administração poruguesa". A data da transmissão fez parte dum acordo da responsabilidade de Eanes e Deng Xiao Ping,aliás dadas as circunstâncias,bastante favorável para nós,pois se manteve o português como lingua oficial,um sistema juridico e económico próprio que continua a funcionar,uma "personalidade internacional"com representação autónoma em organismos multilaterais,etc.,etc. Depois de os ingleses terem começado a negociar Hong-Kong com a China,o que queria? Que defendêssemos Macau,que tem a dimensão de um bairro de Lisboa,com as nossas canhoneiras,os nossos caças,as nossas inúmeras tropas? Mesmo històricamente Macau nunca esteve no mesmo plano de Angola ou Moçambique,como todos os governantes facilmente percebiam. Assim a sua frase "entregámos o resto ultramarino" parece (ou estarei enganado) incluir Macau numa atitude de abandono,com laivos de traição. Fosse qual fosse o regime,o caso de Macau seria sempre especial,e por acaso até correu bem. Conheço o seu espírito negativo "sono un spirito che nega" mas não exagere.