17.6.08

SE NA HOLANDA...


«A majority of the Dutch is against the Treaty of Lisbon, according to a poll by Maurice de Hond. But the Netherlands is going ahead with its ratification. If the Netherlands were to hold a referendum now on the new EU treaty, 54 percent would vote against it, De Hond reported. He polled the views of the Dutch after the Irish rejected the treaty last week. A majority (56 percent) wants the Netherlands to also hold a referendum on the Treaty of Lisbon. It is an adaptation of the European Constitution, on which a referendum was held in the Netherlands in 2005 - which rejected it by 62 to 38 percent.»


9 comentários:

Anónimo disse...

Se os responsáveis holandeses,franceses e outros tivessem posto a funcionar a democracia, que tanto dizem adorar, nunca teria existido o tratado de Lisboa. Os responsáveis e o povo irlandês deram a lição. Quando é que a caterva de políticos miseráveis, apenas defensores dos seus interesses pessoais, metem nas suas cabeças que são os povos que têm de decidir e não eles?
O bacharel arvorado em engenheiro recebeu um chumbo tremendo-

cristina ribeiro disse...

Bendita Constituição irlandesa!

Anónimo disse...

Não percebo o V/ fanatismo!

Anónimo disse...

Viva a Irlanda.
Abaixo a trampa euro-burocrática!

Anónimo disse...

Quem não quer a União Europeia tem de explicar muito bem qual a alternativa que propõe.Não basta criticar mesmo quando muitas criticas são justas.Mas ver a extrema direita nacionalista de mãos dadas com a extrema esquerda faz-me muita confusão e preocupa-me.Lembra-me o assalto conjugado de ambas às democracias europeias na primeira metade do sec.XX.Qual o objectivo desta gente?O regresso da Europa das Nações?Um novo ciclo de guerras europeias?A instalação de novos regimes totalitários?Há falta de memória histórica em muitas criticas que alguns de boa-fé fazem à Europa.Outros sabem muito bem para onde vão .Os extremos querem acabar com a democracia.Mas para isso é preciso acabar com a Europa primeiro.E depois com a aliança desta com a democracia americana.É todo um programa que estamos a ver ser executado debaixo dos nossos olhos.A incompetência dos actuais dirigentes europeus ajuda à festa.Como nos anos 30 do sec.XX.

Anónimo disse...

o tratado do baixarel anda muito por baixo.este marmanjo passa a vida a varrer para debaixo do tapete

Anónimo disse...

Infelizmente, nem só os extremos querem acabar com a democracia. Também a cambada do centro, quer a que puxa para a esquerda, como a que o faz para a direita, por causa dos seus interesses mesquinhos e da sua sofreguidão de riqueza, espezinha a democracia.

Nuno Castelo-Branco disse...

A interpretação de uma Europa das Nações no século XXI, não pode de forma alguma ser aquela que existiu até há cerca de vinte anos. A própria dinâmica conseguida pela antiga CEE, a implosão do bloco leste e a sua prática anexação ao sistema ocidental, criou uma situação absolutamente inédita: surgiram novos países - seis na antiga Jugoslávia, a Eslováquia, os três países bálticos, etc - que antes de tudo, pretendem o reconhecimento da sua identidade durante séculos amalgamada em vários sistemas imperiais e a sua adesão à NATO, escapando à órbita russa. É legítimo e até desejável esse desejo de autonomia e de livre decisão, pois alguns (os checos, por ex.), durante séculos ocuparam relevantes - embora quase universalmente ignorados - postos na administração imperial. Têm experiência, têm uma história e pretendem ressalvar o seu direito à existência, tal como Portugal o tem feito há mais de 8 séculos.
Parece-me que o problema mais evidente, é o descontentamento com o caminho há pouco tempo encetado pela direcção de Bruxelas, pois as populações queixam-se da burocracia torrencial que se reflecte imediatamente na vida de todos. Por cá, fenómenos - decerto passageiros e para "inglês ver" - como a ASAE, irritam, causam desconforto e levam à rejeição, apontando-se o dedo ao lógico autor do mal: a Europa de Bruxelas. De Lisboa a Helsínquia, todos se queixam do mesmo e o reflexo é a manifestação pela negativa, sem sequer existir qualquer discussão aturada do Tratado. As pessoas não querem intromissões desnecessárias. Pretendem continuar a comer o que bem lhes apetece, a não ter normas vexatórias nos locais de trabalho e de negócio e não querem assistir aos constantes espectáculos de desperdício de recursos, guerras de preços e à diluviana torrente de papelada e normas a seguir. Não querem. Se o sr. Durão Barroso e os seus colegas não conseguem perceber isto, paciência. Arriscam-se a uma desobediência civil generalizada. Seria irónico assistir à saída dos tanques para a rua, como há 40 anos em Praga. Sabe-se lá...*

*e o anónimo tem razão: os Jerónimos Sousescos e os seus colegas do "campo oposto" estão mesmo à espera desse maná.

Unknown disse...

Embora me repugnem as "teorias da conspiração", creio que muitas pessoas ainda não se aperceberam de que o verdadeiro problema não está na Irlanda. O verdadeiro problema está numa luta surda pelo poder no seio das instituições de Bruxelas onde o "não" irlandês foi apenas um epifenómeno. Há muito que se previa a rejeição de Dublin e julgo que se poderia ter negociado atempadamente a situação. Mas na luta discreta pelo controlo da maquinaria comunitária, alguém terá tentado pregar uma "rasteira" a alguém. As reacções algo patéticas de um Berlusconi, de um Sarkozi, e mesmo de um Brown, dizem muito. Aguardemos mais um pouco e o panorama ficará mais claro.