25.6.08

MISÉRIA E FARSA

O "choque tecnológico", afinal, é isto. Miséria. Entretanto, cantando e rindo, o governo lá vai "vender" o seu código laboral aos senhores da "concertação social", normalmente um pequeno grupo de idiotas úteis que fingem que são levados a sério por um governo que finge que os leva a sério. Farsa. Miséria e farsa. É o melhor retrato do regime.

7 comentários:

Jansenista disse...

1. Ao menos em Aveiro assumem...
2. Não é mal português, é coisa universal, chama-se-lhe de hoje em dia "rent-seeking" (dito assim até parece respeitável), em tempos era o "andamos todos ao mesmo".
3. Não seria melhor começarmos a falar de "consertação social"? Aperta-se uns parafusos nos bonecos e eles continuam a dizer «papá» e «mamã» como se fossem novos. Não se passa nada, mas a aparência de que se passou qualquer coisa é o suficiente para amansar o pé rapado.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

2 milhões de pobres
meio milhão de eternos desempregados
11 mil ricos
10 mil bóis
5 milhões de emigrantes
uma república socialista
radical livre

Anónimo disse...

por acaso gostava de saber quanto dinheiro foi gasto em "investigação" e o que foi descoberto pelos "investigadores" que ainda não se sabia.
Tenho ideia que as universidades produzem principalmente professores e políticos...

Anónimo disse...

Não de deixe ir abaixo João. Há farsa ? Há. Há miséria ? Há. Mas diga-me você quando é que não houve. Isso impediu as rotundas, o "pugresso" e a sem dúvida mais extraordinária e abundante produção legislativa de 8 séculos de história ? Claro que não homem. Portanto nem pense em se suicidar. Crises e chatices sempre houve e, de resto, ainda nos sobra o Pacheco que já deve estar aliás, a desenhar um ou dois planos B coadjovado pelo Sarmento. E mesmo que tudo falhe ainda nos resta a felicidade eterna. Depois da morte, é óbvio

Anónimo disse...

Esgotados os argumentos, uns razoáveis e outros nem por isso, o Jaime Silva, ministro de agricultura, que este país não tem, 'aplicou' o tal "choque tecnológico" e 'disparou' sobre a CNA e a CAP, representantes (mal ou bem) dos paupérrimos inocentes agricultores e lavradores.

Foram "bazucas" de pólvora seca que, mesmo assim, incendiaram os visados que, habituados a tempestades, contudo, não souberam descodificar os "mimos" do excelente ministro ; é povo que não sabe o que é uma 'tempestade num copo de água'.

O homem não quiz dizer o que disse, foi mal interpretado e, até provas em contrário, 'parece' que nada disse ; de facto, tanta 'conversa' de esgoto, não merece ficar registada e, por isso, acabará por ser esquecida.

Mas o homem, mesmo não sabendo a dimensão do insulto, deveria ser, pelo menos, sujeito a uma "humilhação pública" e pedir desculpa, não precisando de se ajoelhar.

"MISÉRIA E FARSA" é o que estamos a 'viver', "capitaneados" por bandos que, de sensibilidade e carácter ... sabem lá o que isso é ?!

Anónimo disse...

A concertação social é uma farsa sinistra destituida de qualquer utilidade.O da UGT é o lacaio e o da CIP o caniche do Só-cretino acolitado pelo moço de fretes do Vesgo da Silva.E tudo come à conta do Zé Povo.Ontem foi dia de embuste para televisão ver.Felizmente todos estiveram entretidos com o futebol e não ligaram à coisa.O melhor é voltarem a repetir o take das assinaturas.O Vesgo vai ter de fazer horas extraordinárias sem ganhar mais ,novo código laboral oblige.Mas como é ministro precário come e cala.Daqui a 15 meses acaba o contrato a prazo.Depois será o tempo de ajustar as contas.

Anónimo disse...

Eu digo Farsa e Miséria apenas pelo facto desta ser, em parte, consequência daquela.Primeiro aparece a farsa e desta resulta a miséria.
Nos princípios daquilo a que chamam hoje, no nosso país, democracia, sempre apreciei os actos eleitorais, fossem eles quais fossem, quando tais actos implicavam uma distribuição generosa de panfletos que apresentavam as fotografias, o nome e, o que para mim era o cúmulo da estupidez, a profissão.
Habituei-me a ver empresários, simples industriais e comerciantes, médicos, advogados, engenheiros, arquitectos, professores, toda uma chusma de farsantes a procurarem abeirar-se da gamela que o povo, por força da decantada legalidade democrática, é obrigado a manter farta.
Não conhecia todos os que apareciam nos folhetos de propaganda dos partidos que diziam ser de esquerda. Mas pelos que conhecia, fácil era de avaliar o quilate de todos os outros. O nosso povo costuma dizer: Diz-me com quem andas e dir-te-ei as manhas que tens.
Só por farsa um empresário, um industrial, um comerciante, um médico, um advogado, um engenheiro, um arquitecto, que actua como um autêntico déspota na sua actividade profissional, obedecendo ao princípio de que só ele precisa de comer, tem o arrojo de deixar estampar a sua fuça nos folhetos do partido socialista, do partido comunista ou de qualquer outro que se diga de esquerda.
Dizem-se socialistas ou comunistas, mas não praticam.
São estes e muitos outros do mesmo jaez que provocam a miséria, não distribuindo parte do que ganham por quem os ajudou a ganhar. Farsantes.