24.2.08

DA CREDIBILIDADE

Sócrates não me interessa. Nem humana nem politicamente. Na pregação que fez aos fiéis sentados na FIL, ficou claro que já não tem nada de novo para oferecer daqui até 2009. Sobressaiu, todavia, o termo credibilidade. Sócrates e os seus fazedores de fichas estão convencidos de que, desde que o país esteja devidamente anestesiado e com a tragédia Menezes a continuar por aí, basta-lhe falar em credibilidade para que ela exista. Não existe. Só que Sócrates "vive" deste tropismo. Acredita, com alguma razão, que é o melhor do que não presta.

17 comentários:

Anónimo disse...

João Gonçalves,
mais uma excelente análise da personalidade do PM!

O homem deve ser autista...
A sua ridícula jactância não é mais suportável!

Anónimo disse...

Será que, "Somewhere in our youth or chiidhood", fizemos algo de tão mau para merecermos isto?

António de Almeida disse...

-Credibilidade socrática? De acordo, mas qual? A do IVA, 150.000 empregos, Ota, Chelas-Barreiro, Referendo? Nem falando na licenciatura ou nos projectos...

Anónimo disse...

Tirem-lhe a credibilidade que quiserem.
Mesmo a que fica vai durar até ele querer.
A oposição nada de melhor tem a apresentar ao país.
Nem comendo "paletes de carne assada e toneladas de sardinha".

(Para me salvaguardar das más interpretações.
Não estou aos pulos de contente)

Anónimo disse...

a maioria que aí se reuniu deveria ser enviada para fora do país.Assim este rectângulo ver-se-ia livre dalguns que quase nunca pensaram no Portugal, mas sim nos seus bolsos. Há a necessidade de nos livrarmos destas sanguessugas.

Anónimo disse...

A solução

é a ABSTENÇÃO

Unknown disse...

Insisto : aquilo é um mero boneco de ventríloquo , alegadamente "diplomado".

Anónimo disse...

Abstenção não! Voto em branco, sim!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Tenho, algures, duas imagens de uma velha ilusão de óptica:

Trata-se de um tabuleiro de xadrez que tem em cima um cilindro que projecta sombra sobre alguns dos quadrados.

E o espantoso é que há quadrados pretos que parecem brancos - e vice-versa, dependendo do que têm à volta.

É o que sucede com Sócrates: sendo um político medíocre, acaba por passar por sofrível porque tem o cuidado de se rodear de péssimos.

Como se a "entourage" não chegasse para a obtenção desse bendito efeito de contraste, a Oposição fornece-lhe os restantes quadrados negros...

Capitão Nemo disse...

O "jn" tocou na essência do problema. Será que já não existem pessoas com capacidade e seriedade para governar este país? Porquê?

Anónimo disse...

Como é óbvio o voto em branco é o voto de protesto duma democracia avançada. Só que em Portugal não tem expressão. Haverá 35% a 40% de abstenções e 5 ou 6% de votos em branco, que vão ser misturados com os nulos, nunca se sabendo se foram intencionais ou acidentais. O número de votos nulos e brancos transformados em abstenção poderão aumentar a percentagem, pondo em causa a credibilidade das eleições. Depois é só arranjar um porta-voz do descontentamento, um democrata com provas dadas.
Sendo assim ou o governo acaba com os compadrios e as escandaleiras, ou o povo puxa-lhe o tapete e não há jobs para ninguém.
Penso que é uma medida ao alcance do todos, que pode mudar alguma coisa.

Unknown disse...

De tantos anónimos isto já começa a parecer uma SA (Sociedade Anónima).
Porque é que os anónimos não se numeram? Tipo Anónimo1, Anónimo 2, etc?
Ou seria um atentado contar o anonimato?

Anónimo disse...

"A penalização por não participares na política, é acabares a ser governado por aqueles que te são inferiores".

Platão

É mais fácil abster-se do que votar em branco ou nulo (sendo esta a minha recomendação), dá menos trabalho mas convém alertar para os riscos !!

Anónimo disse...

Eu vou desistir de Portugal enquanto forem aceites como "projecto" as casas+sócrates. Viajando de Norte a Sul percebemos como as Câmaras são instituições inúteis governadas por espertalões que tiraram o curso em Coimbra, a cidade mais labrega do País... E é esta que nos pretende governar. Eu não quero ser governado pela lógica parola das instituições de Coimbra. Eles que fiquem com os labregos. Não quero genralizar mas Coimbra é uma cidade morta.

Anónimo disse...

Foi muito engraçado que na sua desbragada resposta a Sócrates (eu não tenho simpatia por um nem por outro, digo desde já) o sr. Menezes, no seu rol de promessas falhadas de Sócrates, se tenha «esquecido» do referendo europeu. Porque terá sido?

E quanto à Ota ou a subida de impostos, o silêncio do PSD também me pareceria a melhor atitude. Ainda toda a gente se recordará do «choque fiscal» do Barroso, de a ideia de Marques Mendes de descida de impostos ter dado a maior confusão no próprio PSD, de apenas o mesmo Mendes e só quando esteve na oposição colocar o problema da Ota.

E quanto a dizer-se e desdizer-se, entre Sócrates e Menezes ia apostar que o segundo ganharia.

A propósito, quem se lembra de que Menezes apenas não é deputado porque não quis, uma vez que concorreu à AR e foi eleito?

Anónimo disse...

Claro que é mais fácil não pôr lá os pés. Claro que se devia votar em branco. Mas aqui é uma questão de rentabilização do não voto. Acha que as pessoas pobres, doentes, iletradas, sem dinheiro vão votar em branco?

Unknown disse...

Caro Anónimo (Nº 1, 2 ou 3 ?)

Diz Vc.: " por espertalões que tiraram o curso em Coimbra, a cidade mais labrega do País...".
Talvez tenha razão, mas quem escreve "espertalões" de certeza que nunca andou em Coimbra...