Vera Jardim, deputado como João Cravinho, detectou "inseguranças" jurídicas no tão falado projecto deste último contra a corrupção. Cravinho já está noutra, de malas aviadas para Londres e, como é lúcido, já deve ter percebido que os seus camaradas estão apenas interessados em voar baixinho na matéria. Quando não se quer fazer grande coisa, recorre-se aos jargões do direito: imprecisão, insegurança, incerteza e por aí fora. Não admira, pois, que Salazar corra o risco de, quase quarenta anos depois da sua morte, vir a ser o "político do ano". Não era ele que recomendava "decididos até onde ir, não devemos ir mais além"?
5 comentários:
Com Salazar era tudo certinho e não havia zig-zagues nenhuns.Nalguns aspectos mal mas havia uma ideia, o que se não descortina agora.Nuns anos rejuvenescem a administaração e os trabalhadores , nos seguintes alongam carreias e preferem a "fruta madura".100% de amplitude no rumo?Como confiar?
Mas a mais fatal para estes apredizes "profissionais" da politica é que o homem NUNCA ROUBOU e sabia controlar o roubo.
Os portugueses passaram mal?Alguns sim mas havia futuro!Garantido por mais de 800 toneladas de ouro das quais estes amigos do erário já "despacharam 50%...
SALAZAR vai ser o POLÍTICO DO ANO!!!
Confirma-se esta imagem de um estrangeiro, jornalista observador do nosso país de 74/75(já falecido):
«Uma das particularidades portuguesas: o gosto da pequena polícia, a que mantém relações sentimentais como povo. A sua arte de bisbilhotar, de procurar por trás, de inventar razões e causas, a um tempo teima de funcionário e regressão à inteligência infantil. Ou bem que os portugueses não fazem nada, ou bem que vão até ao último pormenor e, chegados aí, largam tudo como de costume» (pp196)
“O quinto império” Dominique de Roux (1977, Paris).
Que fazer?
«decididos até onde ir, não devemos ir mais além"?».
O sujeito era um brilhante ditador.
Lamento ler tanto disparate por parte do Lusitânea.
Oh homem, compre uma quinta em Santa Comba Dão e mude-se para lá!
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