26.8.06

A FORÇA - 2

O semanário oficial do regime, até ao nascer do "Sol" - sim, porque depois das peripécias desta semana, o Diário de República deixou de apresentar fidedignamente o que se passa no Estado -, informa que, em matéria de tropas portuguesas lá fora, troca-se a Bósnia pelo Líbano. O dinheiro não abunda e, como tal, uma simples fragata ou uma rapaziada "mecanizada" lavam, no Médio Oriente, a face europeia do país. Não lavam coisa nenhuma. Tornam apenas mais ridícula a nossa insignificância. Estas "missões" servem muito justamente para os participantes ganharem mais uns trocos, razão pela qual dentro das forças de segurança - PSP e GNR - e das forças armadas muitos se colocam em bicos dos pés para serem "voluntários". O resto é retórica em torno de uma "importância" internacional e de uma "presença" que manifestamente não temos.

2 comentários:

Anónimo disse...

A nossa Força:
a)OE/MDN - 2.077,5 milhões (2006);
b)+- 40.000 agentes (10 mil civis/30.000 mili);
c)Capacidadeoperacional terrestre para o exterior - perto do empenhamento actual (770 mili);
d)OE/MDN/missões internacionais - 58 ME (06)
e)Efectivos necessários para umas FA com o produto equivalente ao actual e mais operativas: 15 mil mili.
Z

Anónimo disse...

Quando as forças de segurança e os militares são mal remunerados, mal equipados e ainda enfrentam o descrédito e o desprezo do elenco governativo. Sendo diariamente olhados pelos cidadãos de que fazem parte com desconfiança e desdém. Tendo ainda as forças de segurança que enfrentar criminosos cada vez mais violentos, melhor preparados e treinados, acaba por uma missão num teatro de guerra ser compensatória.