18.4.11

UM CALO NO DEDO MINDINHO DE VASCO PULIDO VALENTE

Gosto muito do Miguel Morgado mas ele ainda tem muitos folares de Páscoa para absorver antes de atingir os calcanhares de Vasco Pulido Valente. Os novos príncipes da lusa academia deviam ser mais modestos na distribuição da "tacanhez" num país em que, tantas vezes, é lá que ela começa e palpita. Não chegámos onde chegámos apenas por descasos políticos e instintuais da "massa", democrática ou não. As "elites", graças a Deus, nessa matéria nunca nos falharam.

13 comentários:

Miguel Morgado disse...

João, essa dos "calcanhares" deixa muito a desejar. Ou o VPV tem razão, ou tenho eu (ou nem um, nem outro). Uma discussão séria trava-se assim. Não sabia que para ti era tão importante saber quem está cá há mais tempo. E a valia do argumento onde fica no meio de tudo isso? Logo tu, vires dizer-me que fulano de tal não é criticável porque tem uns calcanhares muito altos.

Abçs

floribundus disse...

os portugueses são bons fora do rectângulo porque estão enquadrados em sociedades desenvolvidas e civilizados.

aqui a joldra ou choldra politica e dita intelectual lixa tudo e todos.

um Amigo dos tempos de Coimbra dizia no inicio dum ano lectivo
«lá vem mais uma leva dos matarruanos que depois vão foder o país».
encontrou alguns no stj

Anónimo disse...

Argumento de autoridade...que feio.

Vasco Pulido Valente parece chateado porque a Europa se alargou a Leste e assim nós deixámos de ser o único amigo do ricaço.
Uma crise de ciúmes por causa do mesmo de sempre: dinheiro europeu para os políticos Portugueses comprarem votos.

Entretanto a Jerónimo Martins parece estar para lá a fazer bom dinheiro...

lucklucky

Anónimo disse...

"Esquerda parlamentar falta a chamada do FMI"

Isto é que demonstra a tacanhez dos nossos jornalistas...já estão domesticados mesmo antes dos FMI's assumirem a liderança.Boa Portugal,feliz futuro com tão nobres gentes.

joshua disse...

Sugiro que se aprenda a distinguir 'onde' de 'aonde' e 'donde'. É das gramáticas elementares.

m.a.g. disse...

Éramos tacanhos, somos tacanhos,seremos tacanhos. É endémico, está-nos na massa do sangue. O VPV foi - entre outros, e por ter saído da "humilhação", essa sim, do "fechamento do País sobre si próprio"*- sempre um dos mais lúcidos e críticos.
Calejado e imune, portanto, às considerações de sobranceria imatura dos já nascidos na suposta "democracia".

* fruto dos quase 50 anos de regime bafiento da capoeira de São Bento.

joshua disse...

Vaidade, tudo é vaidade. Vanitas, vanitatis. Que tédio esse esfregacionismo!

JSP disse...

Um "pormenor" : esse alargamento deu-se nos ultimos "estertores hegemónicos" dos EUA e na ( á data) debilidade russa.
Isso desapareceu - mas as consequências ficaram...com os agradecimentos da Alemanha.
Mais uma vez , a questão não é de "mercearia" ( ao contrário do que continua a ser propalado cá na paróquia.
Quanto a VPV, com ou sem calo, tem mais cultura, conhecimentos , lucidez e... gramática, que toda a sebenta, e sebosa, "academia" que por aí se pavoneia.
De certo modo, redime-nos - apesar de não o merecermos.

hajapachorra disse...

Não sei quem é esse Morgado nem, francamente, estou muito interessado em saber (se escreveu livros, diga-nos os títulos e se valem o sacrfício das arvorezinhas), mas que VPV tem mais do que um calcanhar de Aquiles, e nem digo três ou quatro, isso é uma obviedade para qualquer ser humano, mesmo que tenha chegado tarde à distribuição daquilo que falta aos beócios que nos desgraçam. Por junto, como diria o senhor VPV, jornalistas e sociólogos da sua catadura pensam que a história do mundo começou em 1820 e que a sua pré-história merece um módico de atenção até, vá lá, 1789. VPV é um desses socretinos da academia, o melhor deles, é certo, mas não passa disso; não sabe latim, grego, nem, coitado, alemão ou italiano; nunca leu Sto Agostinho, Sto Anselmo, S. Tomás, o mestre das sentenças, Erasmo, Grócio, Lípsio, Mariana, nunca leu um autor a sério e se os leu tudo se lhe escapou. Desconhece completamente, como já repetidas vezes o confessou, a história da Europa cristã. Diz umas verdades sobre a politiquinha nacional dos sécs. XIX e XX, mas isso apenas o avantaja em relação ao ordinário dos historiadores contemporâneos, sociólogos e jornalistas, todos mais ou menos militantes da lusa estupidolatria.

João Gonçalves disse...

Por acaso é licenciado em Filosofia antes do 25/4 pelo que, imagino, deve ter lido alguns dos citados. E julgo que tem algumas luzes sobre a história da "Europa cristã". Não o confunda com farsantes que vê passar com frequência pelas tvs com o coiso de "historiador" no rodapé.

João Gonçalves disse...

Ah... e o Miguel Morgado tem uns livrinhos que não lhe faria mal ler.

Anónimo disse...

Sou um grande admirador do VPV (e, já agora, do dono do blog) mas acho que, na situação em causa, o Miguel Morgado tem razão no seu desabafo.

Anónimo disse...

O Miguel Morgado, com quem simpatizo, devia ter consciência das milhares de páginas lidas e meditadas que o separam de VPV.
Não houve oportunismo no alargamento a leste nos termos em que foi feito depois da queda do comunismo? Houve. O interesse alemão - legítimo, aliás - fez com que se queimassem muitas etapas na adesão dos países libertados, alguns apenas ou nem apenas democracias.