No facebook. Boa entrevista, a de Paulo Portas a Judite de Sousa. Porque realista, directa, sem promessas despropositadas em tempo de programa feito de fora para dentro, com a noção de que esta é uma campanha atípica, que não recomenda folclore e circo.
3 comentários:
O CDS e Paulo Portas vão certamente subir na votação e retirar algo ao PSD; e só não subirá mais porque as gentes-votantes-do-interior (assim como as urbanas...) têm medo de perder lugarzitos, cunhas, apoios, caciques-amigos, a sua rua alcatroada, o seu filho a trabalhar na Junta, etc, etc. Porque é o CDS o partido menos incoerente da direita; e melhor preparado e equipado. E com gente mais credível. Passos - que é bem intencionado e até corajoso - encontra-se rodeado de idiotas e cercado de interesses selvagens, todos eles padecendo de ejaculação precoce verbal e política. Não basta "sentido de estado" e "ajudar o País" em alturas críticas (PEC's II e III, OE-2011); teria sido necessária uma verdadeira estratégia que, mesmo sob o espartilho do FEEF/FMI/CE, já fosse conhecida e "desejada" pelo eleitorado. E, já agora, uma equipa governativa credível. Os disparates mentirosos do PS e de pinto-de-sousa, assim como o seu terrorismo-norte-coreano, teriam caído no vazio. Mesmo com a ajuda terna-de-carinho-infinito das TV's instrumentais. Os candidatos a deputados e cabeças de lista foram outra coisa incrivelmente estéril e idiota, própria de uma máquina eleitoral provinciana e cega. Os "vultos" sociais-democratas (M. Mendes, Beleza, S. Lopes e outros) preferiram ficar sentados; e, no caso do pequeno M. Mendes e de Lopes, praticar tiro-ao-alvo político autofágico. Que bonito e inteligente. Com dois terços certinhas da miséria lusa a depender do Estado, é bem provável que pinto-de-sousa ainda possa comprar mais alguns fatinhos Armani e usar uns carritos eléctricos à conta do OE. Num universo de estúpidos a inteligência (vastamente minoritária) transforma-se num anti-corpos, em algo que indispõe e que é um repelente social. O medo, a cobardia, a estupidez, o tachismo, o imobilismo, a preguiça, a praia, a Caparica e Fortaleza produzirão umas eleições legislativas a recordar...
Ass.: Besta Imunda
A "empresa" tem condicionada a produção do fim-de-semana - laboração em regime extraordinário para atender uma carteira de encomendas como nunca se viu - assim como o envio de mercadorias para clientes. Tudo isto porque este desgoverno resolveu dar tolerância de ponto deixando os serviços das alfândegas fechados. Além do fecho criam-se atrasos irrecuperáveis no expediente, porque mesmo quando trabalham fazem-no de forma uniformemente lenta obrigando a redefinir "leadtimes" em prejuízo das "produtividades".
Se o motivo é eleitoral, mostra a preocupação destes "patridiotas" com a situação do país. Se é por motivos de reclusão religiosa, nunca pensei que o "líder" fosse tão convictamente católico. Se é apenas para descansar - apesar de achar que quatro dias são mais que suficientes - então estamos a desprezar oportunidades de melhoria na redução do desemprego podendo recorrer a técnicas de rotatividade, redução e alternância de horários.
Sócrates, além do descrédito e miséria que nos deixa como herança, nas derradeiras diligências obriga-nos a manter a cabeça na areia e o cu para o ar.
Ao ver o comportamento de muito menino, que se meteu na política como quem se candidata a ser gente num clube de futebol, receio bem que sejam necessários não um, mas dois ou três FMI's para sairmos do atoleiro onde nos lançaram.
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