23.4.11

PIERROT E ARLEQUIM

Quando se é ostensiva e persistentemente citado pelo «grande “clown” da commedia literária [e da política socrática] — misto de Pierrot e Arlequim — que se chama Eduardo Pitta», como tem acontecido ao pobre do Pacheco Pereira nos momentos em que o "lado antóniocostista" lhe pesa mais que tudo, é caso para perguntar onde está Pierrot e onde se esconde Arlequim. Ou vice-versa.

Adenda: Dentro da mesma "gramática" louvaminheira, também tem a sua graça acompanhar as mais recentes tendências citadeiras dos amigos de Peniche. Como dizia há pouco Manuel Maria Carrilho na tvi, é ainda no mais profundo irrealismo que estamos a viver (pseudo-elites e "povo") quando se aproxima a hora de ir ao chão. O que nos falta em credibilidade, seriedade e austeridade, sobra-nos em jogos florais. Apesar de tudo, em 1983 sempre era outra gente.

4 comentários:

Fernanda Valente disse...

«O que nos falta em credibilidade, seriedade e austeridade, sobra-nos em jogos florais»

Gostei da metáfora, apesar de a achar não aplicável ao presente quadro aqui evocado.

Anónimo disse...

Ontem o que um tal de Vieira da Silva declarou sobre a subida do défice para 9.1% do PIB era de rir às gargalhadas, não se desse o caso de ser para chorar, como efectivamente é.

Aquela cambada não tem a menor vergonha nas fuças.

joshua disse...

Amadorismo em pensar Portugal. Profissionalismo no spin e na arte de durar a qualquer preço.

Anónimo disse...

Ali o Anónimo das 11:52 (eu) meteu a pata na poça: o comentário tinha que ver com o post anterior ("O cadáver adiado"), obviamente.