4.9.09

A CONDENAÇÃO

«Estou firmemente convencido de que, infelizmente, o TGV vai em frente e as auto-estradas já vão em bom ritmo, como sabemos. O país está a condenar-se a um crescimento anémico por uma década (ou mais), quando (todos) tivermos que pagar os investimentos e os prejuízos de exploração. Resta-me esperar que quando houver eleições presidenciais e Sócrates for candidato, os portugueses se lembrem.» Isto escreve Campos e Cunha, o primeiro ministro das finanças dele, no Público. Só divergimos no timing e na pérfida ideia de candidatar a improvável figura a Chefe de Estado. Do resto os portugueses vão lembrar-se já daqui a três semanas.

6 comentários:

Anónimo disse...

Tão amigos que nós éramos... Não éramos?

PC

Anónimo disse...

O que é que este senhor andou a fazer durante perto de uma ano neste governo? Desde que de lá saiu só critica. Despeitado com o querido líder?

Anónimo disse...

Mr Anónimus
Este senhor, não esteve lá perto de um ano, nem por sombras.
Quanto à futura «nova oportunidade» do Sr Sócrates, que lhe venha a fazer tanto proveito como a um anterior PM, que há-de igualmente regressar um dia.
O da fuga para o Egipto.
JB

João Sousa disse...

Ao segundo anónimo: perto de um ano no governo? Pouco mais de 100 dias, isso sim - um trimestre, mais coisa menos coisa.

Além do mais, acho que ninguém o pode acusar de estar a dizer agora algo diametralmente oposto àquilo que dizia na altura - e que levou à sua saída.

Ele pode ser acusado de muita coisa, mas não de estar a ser inconsistente.

fado alexandrino. disse...

Desde que de lá saiu só critica

Tanto quanto me lembro não "saiu", foi empurrado borda fora.

Cáustico disse...

No Alfa encontrei um impresso de propaganda do TGV português. Duas afirmações nele contidas me chamaram especialmente a atenção: o número de empregos que estarão à espera dos portuguesas e que o custo da obra vai ser pago, em parte, pelos resultados da exploração.
Quanto a empregos, os portugueses continuam à espera do cumprimento das promessas que lhes foram feitas; os resultados de exploração de tudo onde há intervenção do Estado são sobejamente conhecidos.
Não há restea de esperança!