Segundo Pinto Ribeiro, a personagem lunar que está a fazer de ministro da cultura, os "downloads" ilegais, vulgo "piratas", não podem ser proibidos em Portugal em nome da liberdade de expressão. Até posso concordar com Ribeiro a bem dos meus gostos musicais e dos meus amigos. E imaginar que Sarkozy impôs a coisa porque a esposa cantora lhe deu algum recadinho. Mas eu não sou ministro. Pinto Ribeiro também parece que não é.
5 comentários:
Os ministros a partir de hoje, talvez mesmo a partir de ontem só devem dizer “coisas” que façam ganhar votos.
Sendo assim este falou bem.
João:
Como deve saber, este Pinto Ribeiro é ministro por engano pq, segundo se disse, na altura, o ministro estaria para ser outro Pinto Ribeiro...
Mas caramba, o ministro Pinto Ribeiro esforçou-se em prol do Admirável Líder para ser ministro, ele merece sê-lo enm que seja só para fazer de conta e poder escrever no C. V que foi ministro de qualquer coisa...
Ainda por cima, neste país de treta, o importante não é ser-se ministro, é tê-lo sido...
Olhe, quem lhe poderá explicar bem isto é o inefável Catterpillar Coelhone.
Declaração de princípio: acho este ministro da cultura que a esquerda caviar emprestou ao PS uma nulidade.
Mas concordo com a posição que ele tomou. O que o ministro disse foi que não era legítimo que fossem os operadores a poderem cancelar os downloads, sem decisão judicial. Há uma corrente extremista de supostos defensores dos direitos dos autores, nascida em França, que aponta para a possibilidade de medidas de interdição aos serviços de internet serem tomadas sem qualquer intervenção das polícias ou tribunais.
E isso é um absurdo; um atentado à liberdade. Em portugal seria o sr. To-Zé Brito ou sr. Manuel Freire da SPA a decidirem quem iria ver a sua conta de internet cancelada?
Devo até dizer que acho estranho este governo não ter logo alinhado com estas ideias, tão do estilo socratista.
Isto é tudo a favor da juventude. Deram-lhes música e agora vão dar-lhes preservativos. Já só faltam as salas de f... nas escolas; mas para lá caminha... Arrisquem mais um mandato e vão ver!
Não é nada disso, João, não se trata de os "downloads" piratas, não poderem ser proibidos, até porque já o são.
Trata-se é de "cortar a internet", aos prevaricadores, obrigando-os ainda assim a pagá-la durante um ano, por simples decisão de um funcionário, sem decisão judicial.
Mesmo não gostando do pseudo-ministro, isso é simplesmente indecoroso.
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