Manuel Alegre: de besta a bestial. Por exemplo, aqui , aqui ou aqui. "Fez o que tinha a fazer", "um senador", porventura um grande senhor como diria, com toda a "propriedade", a senhora dona Simone de Oliveira. É só alegrias.
nos anos 50 havia em Lisboa um agrupamento musical que abrilhantava os bailes populares, de seu nome "os alegres". despediam-se tocando e cantando «não fiquem tristes dos alegrs se irem embora». para este boa viagem. nesse tempo fui "refugado" da tropa por ter pés chatos. fiz serviço militar aos 34 na Companhia de saúde. os amigos deportados para a escola prática de "Máfrica" cantavam «muito tropa muito vento muita merda num convento». dedico este canto aos politicos de esquerda de são bento da saúde
O sr dr manuel alegre, gosta do mote: "ruptura". Desde que a ruptura, o não rompa a ele & seus idilicos devaneios .
O obnubilado florentino, ignora que o tiro lhe vai sair pela culatra.
À PR, olimpo a que insanamente aspira, deixo presságio, camoniano:
"Perdigão perdeu a pena Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento Subiu a um alto lugar, Perde a pena do voar, Ganha a pena do tormento. Não tem no ar nem no vento Asas com que se sustenha: Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a u~a alta torre, Mas achou-se desasado; E, vendo-se depenado, De puro penado morre. Se a queixumes se socorre, Lança no fogo mais lenha: Não há mal que lhe não venha."
Para mim sempre foi e continua a ser um mistério o interesse que o Manuel Alegre suscita. O Homem, coitado, não faz ideia de coisa nenhuma, não tem um pensamento minimamente organizado. É um lírico e um vaidoso, deslumbrado consigo próprio e com o milhão de votos dos líricos e ignorantes iguais a ele. Eu não o quereria para coisa nenhume e acho inútil o tempo que se perde a massajar-lhe o ego.
Alegre, Manuel Alegre! Esse monstro da acção, da luta pelos mais desfavorecidos e aquele, O dos empreendimentos mais marcantes deste século. Esse colosso da teoria aliada à prática, esse gigante da coerência nas ideias e na sua implementação. O que dizer desse enorme colosso de trabalho em prol da construção duma democracia mais igualitária? Todas as palavras são poucas para descrever este Homem e as seus Altos Desígnios e Feitos. Manuel Alegre é o fiel depositário de tudo o que se fez de Bem pelo homem e pela mulher portugueses. Ele é um poço infindável de conquistas e de realizações. Abençoado seja e abençoados sejamos todos pelos Seus Bem-Fazer e Pensar.
Essa criatura incrível que dá pelo nome de Simone, é uma das maiores hipócritas e mais descaradas oportunistas de todas as cançonetistas portuguesas da segunda metade do século passado. Ele há uma boa dose de cantores desses tempos que igualmente o são, estando Paulo Carvalho e o não sei quantos (Carlos Alberto?) Moniz nos primeiros lugares do pódio. Mas ela, entre as mulheres (note-se que no teatro e no cinema há umas tantas e uns tantos de má memória, que briosamente se lhe equiparam), ultrapassa todas as marcas. Viveu à grande e à francesa e com todas as honras prestadas, à custa do anterior regime, que aliás bajulou enquanto durou. Veio este e tem sido um vê se te avias, tem tocado todas as teclas e 'empochado' o mais que pode, não esquendo a bajulice repescada do antigamente, recauchutada e novamente aplicada, agora à "democracia", sem qualquer problema de consciência que este tipo de gente nunca a tem. Após Abril não houve representante feminina do nacional-cançonetismo, então assim alcunhado pela esquerda vigarista, que mais depressa tivesse virado a casaca. Tivesse ela tido outro procedimento e nem precisava de ter sido pró-Estado Novo, bastar-lhe-ia ter sido íntegra e verdadeira, para ter tido o apreço de todos os portugueses. Como por exemplo procedeu a sua rival da altura, Madalena Iglésias (que o situacionista disfarçado de independente e cínico La Féria, bem tentou achincalhar e a que ela não deu importância alguma, mas com os tempos e dado o sucesso - e o dinheiro - que o nome dela atraía ao seu teatro, resolveu virar o bico ao prego e a contra-gosto começar a elogiá-la), que nem sequer tinha o seu potencial de voz, relativamente à mudança de regime, isto é com a dignidade e discrição que é timbre das pessoas com um mínimo de formação moral e alguma educação de berço. É curioso como as pessoas se enganam, eu sempre gostei muito mais da voz e frontalidade da Simone (descontada a exagerada teatralidade, desnecessária e extremamente irritante) e sempre achei a Madalena artificial e vaidosa em demasia para o meu gosto, hoje verifico que a Madalena, em honestidade, educação, verticalidade e portuguesismo, mete a Simone num chinelo. Esta, o Carvalho e o Moniz na canção e no teatro a Maria Dulce e a Guida Maria (só para citar possìvelmente os mais cínicos e oportunistas nestas duas áreas artísticas, todos eles e elas indecentes aproveitadores/as do regime em que nasceram e daqueles que os ajudaram a singrar nas respectivas carreiras) - estas duas depois de terem sido das actrizes mais acarinhadas e ajudadas pelo malogrado e extraordinário empresário Vasco Morgado antes de 74, depois d'Abril achincalharam-no publicamente e difamaram-no vergonhosamente em entrevistas na única televisão de então, em jornais e revistas - mereciam uma grandessíssima comenda pela sua intransigente defesa do comunismo por um lado e pelo seu ódio visceral ao "fascismo" por outro, sentimentos estes nascidos do dia para a noite. Ou vice-versa, para sermos mais exactos. Porque na manhã de 25 e antes que se fizesse tarde, já todos eles eram os maiores anti-fascistas e os mais estrénuos defensores do comunismo dos 50 anos anteriores. E tudo feito sem um pingo de vergonha nos focinhos. E todos eles com a curvatura da coluna já bem pronunciada. Aquela que por sistema ornamenta os costados deste tipo de gentaça.
Parabéns pelos excelentes escritos que tem vindo a assinar desde há largas semanas a esta parte. Maria
8 comentários:
Meu querido amigo: constatação de factos, apenas.Abraço.
Coitado.
VPV ontem disse tudo o que havia para dizer do "doutor" Alegre.
Next.
nos anos 50 havia em Lisboa um agrupamento musical que abrilhantava os bailes populares, de seu nome "os alegres".
despediam-se tocando e cantando
«não fiquem tristes
dos alegrs se irem embora».
para este boa viagem.
nesse tempo fui "refugado" da tropa por ter pés chatos. fiz serviço militar aos 34 na Companhia de saúde. os amigos deportados para a escola prática de "Máfrica"
cantavam
«muito tropa muito vento
muita merda num convento».
dedico este canto aos politicos de esquerda de são bento da saúde
radical livre
O sr dr manuel alegre, gosta do mote: "ruptura".
Desde que a ruptura, o não rompa a ele & seus idilicos devaneios .
O obnubilado florentino, ignora que o tiro lhe vai sair pela culatra.
À PR, olimpo a que insanamente aspira, deixo presságio, camoniano:
"Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a u~a alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha."
Triste será, o futuro de alegre.
Um bocannho roubado ao jpcoutinho, mas enfim...
Para mim sempre foi e continua a ser um mistério o interesse que o Manuel Alegre suscita. O Homem, coitado, não faz ideia de coisa nenhuma, não tem um pensamento minimamente organizado. É um lírico e um vaidoso, deslumbrado consigo próprio e com o milhão de votos dos líricos e ignorantes iguais a ele. Eu não o quereria para coisa nenhume e acho inútil o tempo que se perde a massajar-lhe o ego.
Alegre, Manuel Alegre! Esse monstro da acção, da luta pelos mais desfavorecidos e aquele, O dos empreendimentos mais marcantes deste século. Esse colosso da teoria aliada à prática, esse gigante da coerência nas ideias e na sua implementação. O que dizer desse enorme colosso de trabalho em prol da construção duma democracia mais igualitária? Todas as palavras são poucas para descrever este Homem e as seus Altos Desígnios e Feitos. Manuel Alegre é o fiel depositário de tudo o que se fez de Bem pelo homem e pela mulher portugueses. Ele é um poço infindável de conquistas e de realizações. Abençoado seja e abençoados sejamos todos pelos Seus Bem-Fazer e Pensar.
Essa criatura incrível que dá pelo nome de Simone, é uma das maiores hipócritas e mais descaradas oportunistas de todas as cançonetistas portuguesas da segunda metade do século passado. Ele há uma boa dose de cantores desses tempos que igualmente o são, estando Paulo Carvalho e o não sei quantos (Carlos Alberto?) Moniz nos primeiros lugares do pódio. Mas ela, entre as mulheres (note-se que no teatro e no cinema há umas tantas e uns tantos de má memória, que briosamente se lhe equiparam), ultrapassa todas as marcas. Viveu à grande e à francesa e com todas as honras prestadas, à custa do anterior regime, que aliás bajulou enquanto durou. Veio este e tem sido um vê se te avias, tem tocado todas as teclas e 'empochado' o mais que pode, não esquendo a bajulice repescada do antigamente, recauchutada e novamente aplicada, agora à "democracia", sem qualquer problema de consciência que este tipo de gente nunca a tem. Após Abril não houve representante feminina do nacional-cançonetismo, então assim alcunhado pela esquerda vigarista, que mais depressa tivesse virado a casaca. Tivesse ela tido outro procedimento e nem precisava de ter sido pró-Estado Novo, bastar-lhe-ia ter sido íntegra e verdadeira, para ter tido o apreço de todos os portugueses. Como por exemplo procedeu a sua rival da altura, Madalena Iglésias (que o situacionista disfarçado de independente e cínico La Féria, bem tentou achincalhar e a que ela não deu importância alguma, mas com os tempos e dado o sucesso - e o dinheiro - que o nome dela atraía ao seu teatro, resolveu virar o bico ao prego e a contra-gosto começar a elogiá-la), que nem sequer tinha o seu potencial de voz, relativamente à mudança de regime, isto é com a dignidade e discrição que é timbre das pessoas com um mínimo de formação moral e alguma educação de berço. É curioso como as pessoas se enganam, eu sempre gostei muito mais da voz e frontalidade da Simone (descontada a exagerada teatralidade, desnecessária e extremamente irritante) e sempre achei a Madalena artificial e vaidosa em demasia para o meu gosto, hoje verifico que a Madalena, em honestidade, educação, verticalidade e portuguesismo, mete a Simone num chinelo. Esta, o Carvalho e o Moniz na canção e no teatro a Maria Dulce e a Guida Maria (só para citar possìvelmente os mais cínicos e oportunistas nestas duas áreas artísticas, todos eles e elas indecentes aproveitadores/as do regime em que nasceram e daqueles que os ajudaram a singrar nas respectivas carreiras) - estas duas depois de terem sido das actrizes mais acarinhadas e ajudadas pelo malogrado e extraordinário empresário Vasco Morgado antes de 74, depois d'Abril achincalharam-no publicamente e difamaram-no vergonhosamente em entrevistas na única televisão de então, em jornais e revistas - mereciam uma grandessíssima comenda pela sua intransigente defesa do comunismo por um lado e pelo seu ódio visceral ao "fascismo" por outro, sentimentos estes nascidos do dia para a noite. Ou vice-versa, para sermos mais exactos. Porque na manhã de 25 e antes que se fizesse tarde, já todos eles eram os maiores anti-fascistas e os mais estrénuos defensores do comunismo dos 50 anos anteriores. E tudo feito sem um pingo de vergonha nos focinhos. E todos eles com a curvatura da coluna já bem pronunciada. Aquela que por sistema ornamenta os costados deste tipo de gentaça.
Parabéns pelos excelentes escritos que tem vindo a assinar desde há largas semanas a esta parte.
Maria
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