8.2.09

UMA RELAÇÃO DIFÍCIL

Várias pessoas afirmaram ultimamente que Sócrates "tem uma relação difícil com a verdade". É um eufemismo delicioso. Será que a promessa de "alívio" da carga fiscal para as classes médias também advém dessa "relação difícil"?

11 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho que chegada a altura, o alívio para a carga fiscal vai ser uma metáfora.

Anónimo disse...

O problema desse senhor já conhecido por mentiroso é que o passado dele é tão incerto como o presente é tão perturbado...

Anónimo disse...

Agora não fica bem chamar as coisas pelos nomes.
Um mentiroso é um mentiroso...e pronto.Contra factos não há argumentos.
Tanta hipocrisia.

Anónimo disse...

o pm anda num estado lastimoso.
no pasado foram aldrabices deliberadas.
hoje anda desorientado e abre a boca para dizer qualquer coisa.
o ego já anda no porta-bagagem do carro ao lado da mala e das ferramentas.

radical livre

VANGUARDISTA disse...

A "relação difícil" de Sócrates é com a "classe média" a que pertenceu até há pouco poucos anos.
Sim , essa "classe média" que vai aos saldos do Freeport...

Anónimo disse...

O W.Sócrates lançou uma "fatwa" contra todos os contribuintes, principalmente os da classe média e pequenas e médias empresas.

Desde há 4 anos a esta parte, e mercê duma contra-informação laboriosa e duma comunicação social de reverência, lançou anátemas sobre tudo e sobre todos, com vista a rapinar a todo o transe.

Para tal mudou as leis e considerou qualquer contribuinte como potencial deliquente.

Não fosse a resistência dalguns cidadãos e dalgumas organizações profissionais, a sua ânsia de rapinar tinha ido muito mais longe

Com o pretexto do "combate ao déficit" extorquiu muitos contribuintes indefesos e foi deixando as grandes corporações e a banca à solta.

Arrecadou milhões e milhões; descapitalizou as pequenas empresas e os pequenos negócios e serviços; forçou a emigração de muita gente com execuções e penhoras fiscais às costas; provocou suicídios e divórcios; provocou deliberadamente desemprego e suscitou "bons negócios" para os "agentes tecnológicos" que promoveram soluções "simplex" para encurralar e fichar os cidadãos.

Passados 4 anos a despesa pública subiu exponencialmente e o défict continua lá "firme e hirto" como antes estava.

Podemos considerar que a governação do W. Sócrates foi a mais danosa para esta pátria de quase 900 anos.

Não obstante os resultados negativos apresentados, esse senhor continua a mentir com todos os dentes que tem na boca.

Anónimo disse...

O zézito vai fazer assim -- "alivia" o imposto daqueles que já não pagavam IRS e, com este pretexto, vai sobrecarregar os chamados "ricos".
Isto é, aqueles que já estavam isentos de pagar IRS, vão ter benesses de que nem podem tirar proveito.
Em contrapartida, reduz as deduções fiscais àqueles a quem essas deduções ainda fariam jeito.
"Ricos" no discurso do zézito já são aquelas pessoas com um rendimento à volta dos dois a três mil euros mensais por agregado familiar (por exemplo, um casal de professores).
Quanto aos verdadeiramente ricos -- esses não há problema pois os seus (deles) rendimentos não estão sujeitos a englobamento na declaração de IRS.
Assim, quem vai ser sacrificada é, uma vez mais, a classe média.
Se o zézito quer aliviar a carga fiscal que reduza a taxa do IVA pois este imposto abrange todos.

Tiago Loureiro disse...

Falar em alívio fiscal quando o aumento da diferença da carga de impostos entre a classe média e a (chamemos-lhe assim) classe alta vai aumentar não porque os primeiros passem a pagar menos, e sim porque os segundos vão passar a pagar mais, é descaramento. Puro e duro!

[o-espelho-magico.blogspot.com]

Anónimo disse...

O vanguardista tem razão. E o problema dos saldos a que a classe média vai é que, porque a escolha é sempre menor, acaba por comprar camisas que ficam ou demasiado largas ou estreitas. Espero que a metáfora seja límpida.
RIBO

Unknown disse...

A criatura deve ter ouvido falar em Pirandello e, como não sabia do que se tratava ...

Anónimo disse...

Eu diria é que Sócrates tem uma relação fácil com a não-verdade, que é diferente de dizer que "tem uma relação difícil com a verdade"