Pois claro. Se um gestor de uma empresa pode ter de ir a tribunal por causa das vigarices que praticar, por que razão a pandilha que está no poleiro da governação não há-de responder pelos actos que têm causado a ruína do país? Noutros países não foram castigados por menos?
Os partidos nascem e morrem, como qualquer entidade associativa que tendo surgido da necessidade de expressão e defesa de interesses de um certo sector, acabam por desaparecer após o cumprimento dos objectivos a que se propunha. Têm valor social, enquanto servem.
O actual problema, residirá contudo, no início de um processo que provavelmente contaminará todo o espectro partidário e as instituições dele dependentes. Existe um profundo e hostil sentimento de rejeição de um modelo, cujos responsáveis ocuparam as cadeiras do poder e partilharam equitativamente as responsabilidades. Ao descalabro comunizante dos primeiros anos da revolução, seguiram-se más políticas de um desenvolvimento que afinal jamais teve bases sólidas, sustentando-se apenas na aparência das grandes obras que viciaram a própria organização empresarial, generalizando-se a fraude, corrupção e dependência, enfim, os profundos e sólidos alicerces do estéril clientelismo. Todos os principais nomes do regime partilham este pouco invejável palmarés e nenhum pode apontar culpas a outrém, pois a política seguida foi essencialmente a mesma, apesar dos grandes partidos rotineiramente se revezarem no poder.
4 comentários:
Já defendi que os actuais partidos "constituicionais" deviam ser extintos e muitos dos seus directórios deviam ser julgados em tribunal especial.
Puseram um país de 900 anos na ruína e na bancarrota.
O estado está falido mas os seus clientes e "patrões" estão pôdres de ricos.
O povo está esfomeado e endividado.
Muito sucialismo e pouco socialismo!
A gestão danosa do país tem que ter consequências, como tem a gestão danosa numa pequena ou média empresa.
É aplicar o código penal.
Pois claro. Se um gestor de uma empresa pode ter de ir a tribunal por causa das vigarices que praticar, por que razão a pandilha que está no poleiro da governação não há-de responder pelos actos que têm causado a ruína do país?
Noutros países não foram castigados por menos?
O problema é se «Deus o ouve» isto resvale para os parâmetros mais salientes da I República ...
Os partidos nascem e morrem, como qualquer entidade associativa que tendo surgido da necessidade de expressão e defesa de interesses de um certo sector, acabam por desaparecer após o cumprimento dos objectivos a que se propunha. Têm valor social, enquanto servem.
O actual problema, residirá contudo, no início de um processo que provavelmente contaminará todo o espectro partidário e as instituições dele dependentes. Existe um profundo e hostil sentimento de rejeição de um modelo, cujos responsáveis ocuparam as cadeiras do poder e partilharam equitativamente as responsabilidades. Ao descalabro comunizante dos primeiros anos da revolução, seguiram-se más políticas de um desenvolvimento que afinal jamais teve bases sólidas, sustentando-se apenas na aparência das grandes obras que viciaram a própria organização empresarial, generalizando-se a fraude, corrupção e dependência, enfim, os profundos e sólidos alicerces do estéril clientelismo. Todos os principais nomes do regime partilham este pouco invejável palmarés e nenhum pode apontar culpas a outrém, pois a política seguida foi essencialmente a mesma, apesar dos grandes partidos rotineiramente se revezarem no poder.
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