Uma investigação interessante para o Ministério Público:Operação Irmãos Siameses.Coelhone e os seus sócios secretos no PSD.Iamos mais fundo do que as minas de Aljustrel.
Há gente que melhor teria feito da sua vida, se tivessem optado por vender cobertores em feiras. Cara para isso já têm. Atitude também. Só falta a coragem...
Estes dois amigos são o dado de que precisava para firmar a minha convicção de que só são fiáveis os políticos que enriquecem antes, nunca os que enriquecem depois.
Jorge Coelho e Dias Loureiro, dois homens imensos unidos à nascença para o bem colectivo e para a justiça. Jorge Coelho, mais intelectual, é um homem de fino recorte intelectual, atento à realidade, mas com uma enorme capacidade de abstracção, de teorização. Ainda assim, um homem sempre preocupado com os problemas mais prosaicos do cidadão comum, com o qual tão frequentemente se solidariza. Um homem polivalente que caminha com igual à vontade no mundo das ideias e no mundo dos negócios. Resumindo, um homem excepcional. Dias Loureiro!? São poucas todas as palavras para caracterizar este colosso, que é Dias Loureiro. Dotado de sentido mais prático do que o primeiro, não deixa também de descortinar as subtilezas do Direito, das realidades políticas e das ideias mais actuais. Conciliando a enorme pulsão para os negócios com uma grande apetência e competência nas ideias, este homem é verdadeiramente um que qualquer Nação disputaria para ter como líder.
Caro Nuno Castelo-Branco: o senhor não devia abusar da sua condição de bem nascido. Não fica bem. Jorge Coelho e Dias Loureiro têm todo o direito a fazerem muito dinheiro. Abençoados os homens que tal espírito de iniciativa têm.
Bem nascido? Sim, nasci bem, de normalíssimo parto, sem anestesias, cesarianas ou piscina natal. Apenas isso. Quando falei dos cobertores de feira, não me referia à origem social dos dois senhores, que aliás não faço a mínima ideia de qual seja. Nem dou importância a essas coisas, diga-se. Os "cobertores" a que aludia, são apenas uma alegoria ao tipo de conversa a que esses senhores recorrem, pensando que todos os demais são parvos. E não é que têm toda a razão? É que somos mesmo todos patetas, por ainda aturar tudo isto.
Ah!, esqueci-me do ponto fundamental: a questão do dinheiro. Tem razão em afirmar que Coelho e Loureiro "têm todo o direito a fazerem muito dinheiro", ninguém contesta a habilidade que parece inata e midesca. O que me parece, digamos..., esquisito, é o processo usado para tal conseguir e que a imprensa do sistema - pasme-se - tem divulgado aos sete ventos. A culpa é nossa? Não lhe parece estranho e abusivo todo este sarrabulho de tráfico de influências, mobilidades ministérios-empresas, adjudicações sem concursos, empresas fictícias, centenas de milhões volatilizados? Não é normal e nem sequer parece ser decente. Se os ditos senhores são milionários, isso é lá com eles e que sejam felizes. Não me interessa o dinheiro deles. mas quando o Estado - a sua própria existência a médio prazo - é colocada em risco, tenho a obrigação de pensar em tudo isto. Ou será um crime?
10 comentários:
Mas esta é uma história de reencontro feliz na idade adulta.
Joana
Uma investigação interessante para o Ministério Público:Operação Irmãos Siameses.Coelhone e os seus sócios secretos no PSD.Iamos mais fundo do que as minas de Aljustrel.
Há gente que melhor teria feito da sua vida, se tivessem optado por vender cobertores em feiras. Cara para isso já têm. Atitude também. Só falta a coragem...
Estes dois amigos são o dado de que precisava para firmar a minha convicção de que só são fiáveis os políticos que enriquecem antes, nunca os que enriquecem depois.
Jorge Coelho e Dias Loureiro, dois homens imensos unidos à nascença para o bem colectivo e para a justiça.
Jorge Coelho, mais intelectual, é um homem de fino recorte intelectual, atento à realidade, mas com uma enorme capacidade de abstracção, de teorização. Ainda assim, um homem sempre preocupado com os problemas mais prosaicos do cidadão comum, com o qual tão frequentemente se solidariza. Um homem polivalente que caminha com igual à vontade no mundo das ideias e no mundo dos negócios. Resumindo, um homem excepcional.
Dias Loureiro!? São poucas todas as palavras para caracterizar este colosso, que é Dias Loureiro. Dotado de sentido mais prático do que o primeiro, não deixa também de descortinar as subtilezas do Direito, das realidades políticas e das ideias mais actuais. Conciliando a enorme pulsão para os negócios com uma grande apetência e competência nas ideias, este homem é verdadeiramente um que qualquer Nação disputaria para ter como líder.
Caro Nuno Castelo-Branco: o senhor não devia abusar da sua condição de bem nascido. Não fica bem. Jorge Coelho e Dias Loureiro têm todo o direito a fazerem muito dinheiro. Abençoados os homens que tal espírito de iniciativa têm.
Bem nascido? Sim, nasci bem, de normalíssimo parto, sem anestesias, cesarianas ou piscina natal. Apenas isso.
Quando falei dos cobertores de feira, não me referia à origem social dos dois senhores, que aliás não faço a mínima ideia de qual seja. Nem dou importância a essas coisas, diga-se. Os "cobertores" a que aludia, são apenas uma alegoria ao tipo de conversa a que esses senhores recorrem, pensando que todos os demais são parvos. E não é que têm toda a razão? É que somos mesmo todos patetas, por ainda aturar tudo isto.
Ah!, esqueci-me do ponto fundamental: a questão do dinheiro.
Tem razão em afirmar que Coelho e Loureiro "têm todo o direito a fazerem muito dinheiro", ninguém contesta a habilidade que parece inata e midesca. O que me parece, digamos..., esquisito, é o processo usado para tal conseguir e que a imprensa do sistema - pasme-se - tem divulgado aos sete ventos. A culpa é nossa? Não lhe parece estranho e abusivo todo este sarrabulho de tráfico de influências, mobilidades ministérios-empresas, adjudicações sem concursos, empresas fictícias, centenas de milhões volatilizados?
Não é normal e nem sequer parece ser decente. Se os ditos senhores são milionários, isso é lá com eles e que sejam felizes. Não me interessa o dinheiro deles. mas quando o Estado - a sua própria existência a médio prazo - é colocada em risco, tenho a obrigação de pensar em tudo isto. Ou será um crime?
Nuno, estava a brincar consigo. Nem precisava de me responder.
p/Nuno Castelo-Branco 02.41AM
Será Crime ? Admito que possa ser. Uma vez ouvi um bastonário da ordem dos advogados explicar que dizer uma coisa, mesmo sendo verdade, pode ser crime
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