A foto é de há minutos atrás. Uma bandeira nacional, enquanto farrapo, atirada à relva das traseiras de uns prédios de Lisboa. Costumava ser um "símbolo" da nação. Continua, pelos vistos, a representar fidedignamente o seu "estado".
14 comentários:
Anónimo
disse...
Já não euro nem mundial e não vale o espaço que ocupa em casa.
Basta ver a forma como os símbolos nacionais são tratados em Portugal para compreender que a muito breve trecho deixaremos de ser uma Nação.
Não me parece de todo que seja o caso, mas convém relembrar que o crime de ultraje aos símbolos nacionais (realizado com dolo), constitui crime. Porém a mim o que mais me entristece é o facto de, à excepção dos Euros e Mundiais nos quais é pedido que se coloquem bandeiras nas janelas, ninguém parece interessar-se mais pelas questões dos símbolos nacionais.Patrioteiros portanto.
A bandeira portuguesa representa aquilo ao qual devemos ser fiéis desde o momento a partir do qual somos considerados cidadãos portugueses. Podemos ser provenientes de várias origens, étnicas, sociais, culturais e económicas mas um dos factores agregadores enquanto Nação e povo deve continuar a ser a bandeira e o hino nacional.
Note-se como na maior parte dos países europeus e nos E.U.A., entramos num bar ou num "pub", numa biblioteca, num teatro, numa instituição pública, e muito facilmente encontraremos um estandarte dessa mesma nação. Por cá temos as soberbas bandeiras de origem chinesa com os indescritíveis pagodes ou cruzes no lugar das quinas (porventura um prelúdio do que nos espera no futuro) ou então é vê-las invertidas ou completamente esfarrapadas, mesmo em instituições públicas que deveriam dar o exemplo! 865 anos devem, em princípio, ser tratados com respeito e consideração.
E também porque a bandeira deve continuar a ser a afirmação do orgulho e da honra em ser considerado cidadão português!
Agora que essa bandeira represente o estado a que chegámos, parece-me uma verdade por demais evidente. Estamos verdadeiramente feitos num completo farrapo! Bem sei que deve partir de todos nós, e que é pernicioso continuar com esta tentação de deixarmos tudo para cima de uma figura providencial que nos resgatará, mas é urgente que alguém nos volte a dar esperança, nos capacite com fulgor, e nos restitua a sensação de orgulho, que perdemos há tanto. Eu falo por mim, mas parece que estamos acabrunhados e cada vez mais desiludidos. Precisamos de alguém que nos restitua a vontade de sonhar. Que diga força Portugal e que nos ajude a erguer de novo a vontade de querermos lutar e vencer!
Só uma pequena nota relativa ao estado de autêntico "farrapo" a que chegámos. Não é só uma questão de símbolos mas também de legislação.
Na Constituição americana, a busca da felicidade é garantida como um "DIREITO inalienável" dos cidadãos.
Na nossa Constituição alguém de direito devia rapidamente tentar introduzir a seguinte alteração: - "Todo o português tem o DEVER de ser infeliz". Só para ficar em consonância com o actual estado de coisas...
o governo da república não respeita os contribuintes. o ps não respeita o pr. os contribuintes não se respeitam a si próprios nem aos outros. os contribuintes não respeitam os simbolos da república. lei da selva
Uma Nação que prescinde de centros de decisão, incapaz de competir com a economia e empresas de países vizinhos, com uma natalidade cada vez mais reduzida, uma população envelhecida que nem os fluxos migratórios conseguem fazer retroceder tal tendência, será provavelmente uma nação moribunda e, tal como esta bandeira, condenada a ser alvo de destruição lenta e inexorável com o passar do tempo. Um verdadeiro símbolo dos tempos que nos esperam se não formos capazes de fazer algo.
mas o ministro da economia. finanças e etc, sempre pode cobrar umas coimas e afins , por desrespeito e degradação dos simbolos nacionais, contribuindo, assim, para a diminuição do déficit,
mais ou menos como aquela brilhante ideia de se multar quem não entregou o mapa resumo do IVA, e ...
"Precisamos de alguém que nos restitua a vontade de sonhar"
Meu caro. Isso já temos á fartazana: Na AR dos últimos 30 anos. Nos fiscais das Câmaras e seus presidentes, vereadores, acessores, avençados, planos directores, de pormenor, etc. Na ASAE, nas brigadas de Trânsito, nos inspectores, no fisco, nas manifestações de professores, etc. Ó homem. Gajedo que nos faça sonhar é o que não falta. Ligue um microfone e eles aparecem aos molhos.
Pois, aqui na Tailândia, a nossa bandeira é respeitadíssima e tem lugar de honra a´té nas festividades mais marcantes do calendário da Igreja Católica (vide: http://combustoes.blogspot.com/2008/12/missa-do-galo-em-banguecoque.html). Aí, atiram-na para o lixo. Que vergonha.
Li, já lá vão uns setenta anos, num livro da primária: "Quando alguém te perguntar a tua nacio nalidade, deves sentir um orgulho santo e nobre ao responder: Sou português". Meu Deus, como a Abrilada mudou tudo. Até o símbolo da Pátria anda pelo chão.
14 comentários:
Já não euro nem mundial e não vale o espaço que ocupa em casa.
Esta imagem entristece-me.
Cumprimentos,
Ana
Basta ver a forma como os símbolos nacionais são tratados em Portugal para compreender que a muito breve trecho deixaremos de ser uma Nação.
Não me parece de todo que seja o caso, mas convém relembrar que o crime de ultraje aos símbolos nacionais (realizado com dolo), constitui crime. Porém a mim o que mais me entristece é o facto de, à excepção dos Euros e Mundiais nos quais é pedido que se coloquem bandeiras nas janelas, ninguém parece interessar-se mais pelas questões dos símbolos nacionais.Patrioteiros portanto.
A bandeira portuguesa representa aquilo ao qual devemos ser fiéis desde o momento a partir do qual somos considerados cidadãos portugueses. Podemos ser provenientes de várias origens, étnicas, sociais, culturais e económicas mas um dos factores agregadores enquanto Nação e povo deve continuar a ser a bandeira e o hino nacional.
Note-se como na maior parte dos países europeus e nos E.U.A., entramos num bar ou num "pub", numa biblioteca, num teatro, numa instituição pública, e muito facilmente encontraremos um estandarte dessa mesma nação. Por cá temos as soberbas bandeiras de origem chinesa com os indescritíveis pagodes ou cruzes no lugar das quinas (porventura um prelúdio do que nos espera no futuro) ou então é vê-las invertidas ou completamente esfarrapadas, mesmo em instituições públicas que deveriam dar o exemplo! 865 anos devem, em princípio, ser tratados com respeito e consideração.
E também porque a bandeira deve continuar a ser a afirmação do orgulho e da honra em ser considerado cidadão português!
Agora que essa bandeira represente o estado a que chegámos, parece-me uma verdade por demais evidente. Estamos verdadeiramente feitos num completo farrapo! Bem sei que deve partir de todos nós, e que é pernicioso continuar com esta tentação de deixarmos tudo para cima de uma figura providencial que nos resgatará, mas é urgente que alguém nos volte a dar esperança, nos capacite com fulgor, e nos restitua a sensação de orgulho, que perdemos há tanto. Eu falo por mim, mas parece que estamos acabrunhados
e cada vez mais desiludidos. Precisamos de alguém que nos restitua a vontade de sonhar. Que diga força Portugal e que nos ajude a erguer de novo a vontade de querermos lutar e vencer!
CM
Só uma pequena nota relativa ao estado de autêntico "farrapo" a que chegámos. Não é só uma questão de símbolos mas também de legislação.
Na Constituição americana, a busca da felicidade é garantida como um "DIREITO inalienável" dos cidadãos.
Na nossa Constituição alguém de direito devia rapidamente tentar introduzir a seguinte alteração: - "Todo o português tem o DEVER de ser infeliz". Só para ficar em consonância com o actual estado de coisas...
CM
Desgraçadamente, não há melhor ilustração para definir o nosso país!
o governo da república não respeita os contribuintes.
o ps não respeita o pr.
os contribuintes não se respeitam a si próprios nem aos outros.
os contribuintes não respeitam os simbolos da república.
lei da selva
radical livre
«Costumava ser um "símbolo" da nação»
É seguramente e no presente, um símbolo da educação.
JB
Uma Nação que prescinde de centros de decisão, incapaz de competir com a economia e empresas de países vizinhos, com uma natalidade cada vez mais reduzida, uma população envelhecida que nem os fluxos migratórios conseguem fazer retroceder tal tendência, será provavelmente uma nação moribunda e, tal como esta bandeira, condenada a ser alvo de destruição lenta e inexorável com o passar do tempo. Um verdadeiro símbolo dos tempos que nos esperam se não formos capazes de fazer algo.
CM
'tá bem.
mas o ministro da economia. finanças e etc, sempre pode cobrar umas coimas e afins , por desrespeito e degradação dos simbolos nacionais, contribuindo, assim, para a diminuição do déficit,
mais ou menos como aquela brilhante ideia de se multar quem não entregou o mapa resumo do IVA, e ...
p/CM 04.47PM
"Precisamos de alguém que nos restitua a vontade de sonhar"
Meu caro. Isso já temos á fartazana: Na AR dos últimos 30 anos. Nos fiscais das Câmaras e seus presidentes, vereadores, acessores, avençados, planos directores, de pormenor, etc. Na ASAE, nas brigadas de Trânsito, nos inspectores, no fisco, nas manifestações de professores, etc. Ó homem. Gajedo que nos faça sonhar é o que não falta. Ligue um microfone e eles aparecem aos molhos.
Pois, aqui na Tailândia, a nossa bandeira é respeitadíssima e tem lugar de honra a´té nas festividades mais marcantes do calendário da Igreja Católica (vide: http://combustoes.blogspot.com/2008/12/missa-do-galo-em-banguecoque.html). Aí, atiram-na para o lixo. Que vergonha.
Miguel, a bandeira foi levada pelo vento y ventania ... o João é que especulou, especulo eu tb ...
PS:. J: Boa foto alternativa à outra do lambe-botismo, n te parece?
Você é um reaccionário, pá! Vá plantar batatas!
António Luís Catarino, sem medo
Editor (Deriva editores)
Embora não a sinta minimamente, respeito-a. Adeus, república...
Li, já lá vão uns setenta anos, num livro da primária: "Quando alguém te perguntar a tua nacio nalidade, deves sentir um orgulho santo e nobre ao responder: Sou português".
Meu Deus, como a Abrilada mudou tudo. Até o símbolo da Pátria anda pelo chão.
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