9.12.08

A INSUSTENTÁVEL INCONSTÂNCIA DO SER


O mais bem pago governador de um banco central na UE, o extraordinário dr. Constâncio, começou o dia a dizer que não íamos entrar em recessão técnica. Depois alguém lhe deve ter mostrado umas "fichas" - diferentes daquelas que costumam mostrar a Sócrates - e Constâncio lá admitiu que até ao final do ano a coisa "borrega". Dois trimestres consecutivos de crescimento negativo é no que dá, apesar da "prudência" politicamente correcta do governador. As coisas são, afinal, o que são. E nem sempre são aquilo que as "fichas" dizem.

7 comentários:

Anónimo disse...

é o constÂncio na foto? tá favorecido!

Anónimo disse...

Portugal dos Pequeninos medido as milesimas por este home de saber... Crescimento negativo significa mirrar nao eh? Ando mesmo confusado com estas terminologias de gajos de visao escura...

VANGUARDISTA disse...

" RECESSÃO TÉCNICA" versus "TÉCNICA DA RECESSÃO"!
Ora se: (in Wikipédia) "Constância (então, designada pelo nome de Punhete) é conhecida por ter sido local de residência de Luís de Camões , que aqui escreveu alguns dos seus poemas ... "
Logo;
o Dr. Constâncio também pode ser designado por "Punhete", aliás, bem pago e satisfatório para o Governo, mesmo que não fazendo "crescer" nem dando resultados finais na economia, tem recitado lindos poemas, com números e contas inéditas (parece que é a nova arte de ex-banqueiros ou melhor ex-bancários-de-topo).
O crescimento negativo (principalmente quando o positivo era quase nulo) , parece-me ...(?), sempre foi chamado de "recessão", a menos que esta seja a nova "técnica da recessão" do Dr. Punhete.

Anónimo disse...

é o "momento mori" da politica do socialismo socretino. os portugueses escorregaram nesta bosta fumegante.
onde escreveu «politicamente correcto» leia-se «socialisticamente»
"fecundatus est"

radical livra

Anónimo disse...

O homem vem de vez enquando á
televisão dizer que "revê em baixa a economia, revê em alta
a crise que é difícil fazer previ-
sões etc.etc." Ora isto deve-lhe
dar uma grande trabalheira, Como tal
tem que ser altamente remunerado.
Não havia necessidade...

Anónimo disse...

O dr. Constâncio tem desde há uns anos sido constante na parcialidade (age de acordo com os interesses do PS) e na falta de rigor (até quase que indulgente na supervisão nos "casos" BCP e BPN, p.ex.). É mais um bom exemplo do que falava o Prof. João César das Neves na crónica do DN de 1/12/2008 "A imagem mediática dos media": se este dr. Constâncio não fosse do PS (e igualmente se fosse do BE) já teria sido há muito "queimado na fogueira da imprensa".

ARV disse...

Titubeante e fiel à verdadeira imagem que a sua extemporaneidade revelou aos contribuintes portugueses, o Governador do Banco de Portugal veio dar o dito pelo não dito para desdizer o que não disse mas podia ter dito se as coisas não lhe corressem sempre ao contrário do que a sua natural predisposição para a letargia lhe aconselha. Há quem diga que isto pode acontecer a partir de uma certa idade. Com o ordenado e os carinhos que o Estado dá ao titular do cargo, não admira que a fila de pretendentes tolos e incapazes se adense.