28.12.08

BESTAS

Os "Hamas" são umas bestas. Os israelitas reagem aos "Hamas" como bestas alegadamente "superiores". Até quando vamos ter de andar de chapéu na mão (ou na cabeça) a pedir-lhes desculpa?

De um comentário: «(...) recordaria que o HAMAS foi criado com o apoio de Israel (sim, é verdade) para enfraquecer a liderança laica de Yasser Arafat e para dividir os palestinianos. Há em toda esta história muitas estórias mal contadas, que um dia se conhecerão, ou talvez não! Porventura o HAMAS não deveria disparar contra o território de Israel (apesar da população da Faixa de Gaza - milhão e meio de habitantes vivendo a maior parte em campos de refugiados há décadas - estar com certeza farta dos falhados processos de paz), mas a ofensiva israelita é no mínimo desproporcionada (para usar um termo jurídico elegante), embora na verdade constitua um crime de guerra nos termos da legislação internacional. As vítimas, são sempre os palestinianos, que continuam a pagar um preço elevado à conta do "holocausto" nazi. Termino perguntando o que tem feito um homem chamado Tony Blair, especialmente encarregado desta questão a nível internacional desde que deixou a chefia do governo britânico. Que é feito dessa sinistra personagem? Ainda é vivo? Ou anda a resolver outras questões na esteira de Lord Balfour?»

11 comentários:

Anónimo disse...

Ó homem. De acordo que os israelitas sejam umas bestas. Mas ninguém pode negar que os rapazes do Hamas lhes andavam, há uma data de tempo, a atirar com mísseis para cima. E digo-lhe mais João. A impressão que tenho é que a tal rapaziada, por melhor que seja o acordo, ou a solução, ou o "consenso", dito em modernaço, nunca será suficiente. Os Israelitas não são uns santos, é óbvio. Mas os outros não querem mesmo a avaliação. Se é que posso usar a metáfora.

Unknown disse...

Há ali, também ,uma escolha de somenos : a vida ou a morte.
E sem retóricas.
Cpmts.

caozito disse...

Os "hamas" são umas bestas, os israelitas são outras bestas e que "permite" que se matem, são, também, umas bestas.

A globalização abrange,também, a bestialidade.

Anónimo disse...

E como deveriam os israelitas reagir àquela série interminável de carnificinas?
Com flores? Fugindo cobardemente como as Forças Armadas portuguesas?

Anónimo disse...

na versão dos hamas os outros são infiéis e espera-os a morte.
para os israelitas foram: Cristo a tratar mal caifás e a crucificar os judeus; os Apóstolos e primeiros cristão a perseguir os mesmos.
deviam pedir-nos desculpa

radical livre

Anónimo disse...

Nada mais complicado do que o xadrez do Médio Oriente. Sem conhecer a História, desde que Napoleão (melhor dizendo, Bonaparte) desembarcou em Alexandria em 1798 (aí começou a chamada Questão do Oriente) ou pelo menos desde a queda do Império Otomano (no fim da 1ª Guerra Mundial), é impossível ter uma visão minimamente esclarecida deste conflito interminável que opõe palestinianos a israelitas desde 1948, data da proclamação do Estado de Israel ou, para sermos mais verdadeiros, desde os anos 30 do século passado quando começou uma emigração massiva de judeus para o território histórico da Palestina.

A parte de leão da responsabilidade dos problemas do Médio Oriente cabe, sem a menor dúvida, aos ingleses, que retalharam, a seu bel prazer e segundo os mais inconfessáveis interesses, as províncias do defunto Império Otomano. E sempre com o petróleo em mira. Acrescentemos-lhe os franceses e mais tarde os americanos, e eis-nos chegados à situação actual.

Devem também ler-se os textos da Organização Sionista Mundial e de personalidades relevantes desse movimento, como Theodor Herzl, Chaïm Weizmann e David Ben Gurion, os dois últimos, 1º presidente e 1º primeiro-minstro de Israel.

Esta história daria muitos milhares de páginas, que um blogue não comporta, mas para finalizar recordaria que o HAMAS foi criado com o apoio de Israel (sim, é verdade) para enfraquecer a liderança laica de Yasser Arafat e para dividir os palestinianos. Há em toda esta história muitas estórias mal contadas, que um dia se conhecerão, ou talvez não!

Porventura o HAMAS não deveria disparar contra o território de Israel (apesar da população da Faixa de Gaza - milhão e meio de habitantes vivendo a maior parte em campos de refugiados há décadas - estar com certeza farta dos falhados processos de paz), mas a ofensiva israelita é no mínimo desproporcionada (para usar um termo jurídico elegante), embora na verdade constitua um crime de guerra nos termos da legislação internacional.

As vítimas, são sempre os palestinianos, que continuam a pagar um preço elevado à conta do "holocausto" nazi.

Termino perguntando o que tem feito um homem chamado Tony Blair, especialmente encarregado desta questão a nível internacional desde que deixou a chefia do governo britânico. Que é feito dessa sinistra personagem? Ainda é vivo? Ou anda a resolver outras questões na esteira de Lord Balfour?

Nuno Castelo-Branco disse...

Terra Santa... que lata!
1º Um tal Moisés (ao que parece um infante egípcio em atritos com o seu pai, Ramsés II), foge com os hebreus e mete-se naquele buraco arenoso, onde não havia nem leite, nem mel. Pega no atonianismo (a tal pseudo-religião que arruinou o Egipto e aparentemente foi a causa da zanga com o grande progenitor) e decide "refundir" a religião, arranjando o que se sabe, sem sequer se preocupar em disfarçar as orações, etc. FRAUDE!
2º O atonianismo volta a sofrer uma cisão, aquela que ainda hoje vivemos como a legítima e verdadeira. Sem mais comentários.
3º Nova cisão na religião de Aton, o deus único: um barbudo cameleiro de turbante, decide arranjar sarilhos e re-interpreta a coisa, adaptando-a à sua gente. É o que se sabe e o que vemos à hora do telejornal.

Para não falarmos nos bailónicos, assírios, caldeus, hititas, filisteus, romanos, gregos, egípcios, turcos, etc, etc.

Que inferno! Jamais porei as minhas patinhas em semelhante sítio. Que se danem...

Costa disse...

SÓ QUERO DIZER A ESSE ANÓNIMO COBARDOLAS SÓ HÁ UM E É ELE , PQ A FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS JAMIS FORAM COBARDES OU FUGIRAM A COMBATE
JOÃO COSTA
E-MAIL
jjrcosta@gmail.com

Anónimo disse...

Muitos de nós fomos completamente abandonados pelos cobardes fardados que agora falam grosso.
Na altura fugiram e os sul-africanos é que nos escoltaram e defenderam da barbárie.
Ainda bem que em Israel há gente patriota e corajosa.

Anónimo disse...

Caozito tem razão. A globalização abrange, também, a bestialidade.
Existe uma ONU que é um sorvedouro de dinheiro e nada faz.
Quais são os resultados da sua acção na Somália, no Zimbabué, no Sudão, na República do Congo, no Afeganistão e em muitos outros países de África, da Ásia e da América?
O conflito no Médio Oriente só acabará quando essa cáfila de muçulmanos for obrigada pela ONU a fazer o que os europeus tiverem de fazer: entregar os territórios que ocuparam durante séculos na África e na Ásia, como já o tinham feito anteriormente na América, aos seus legítimos povos.
Se os portugueses até tiveram de devolver o que lhes tinha sido dado sem qualquer pressão da sua parte, porque razão a corja muçulmana não há-de devolver a Israel o que há já 2000 anos lhe pertencia?

Anónimo disse...

Quando ouço falar de meios de guerra desmedidos, quando leio que A empregou meios bélicos que não se justificam, vem-me sempre ao espírito a pergunta: O que são meios de guerra desmedidos, o que são meios bélicos injustiicáveis?
Se a uma palavra ofensiva respondo com uma bofetada, estou a utilizar um meio "bélico" injustificável? Se a uma bofetada respondo com uma paulada, tambémm estou a exorbitar?
Se a uma paulada respondo com uma facada, se a uma facada tiro desforço com um tiro de pistola ou de espingarda, se a um tiro de pistola ou espingarda respondo com uma rajada de metralhadora, e assim sucessivamentge até chegar à bomba de hidrogénio, se não houver outra mais potente que mate mais em menos tempo.
O problemana não está no poder das armas utilizadas. O problema está unicamente na guerra que precisa de ser banida de uma vez por todas.
Porque surgida a guerra, todas as armas são boas para a vencer