10.2.08

UM LIVRO


«Suetónio, ao apontar um espelho a esses prolixos e lendários Césares, reflecte-os não apenas a eles mas também a nós: criaturas divididas cuja maior obrigação moral é manter o equilíbrio entre o anjo e o monstro que carregamos connosco dado sermos ambos. Ignorar esta dualidade conduz inevitavelmente ao desastre.» (Gore Vidal)

Os Doze Césares, tradução e notas de João Gaspar Simões. Biblioteca Editores Independentes

3 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Os Doze Césares, talvez a primeira grande obra de propaganda e de revisão da História. Sempre actual, pelo mórbido, devasso e essencialmente, pela perenidade daquilo que é intrínseco ao homem do poder. Basta olhar à nossa volta e pensar no que "eles" seriam, se não tivessem decorrido quase 2000 anos.

Anónimo disse...

nesta republica nacional-socialista temos um césar continental a quem falta o bigodinho

Anónimo disse...

“O quinto império”
As revoluções, quem quer que sejam os seus autores, não mudaram nada. Conduzem aos mesmos abismos. A dificuldade é mudar o homem (192)
Dominique de Roux (1977, Paris)