12.2.08

O OVO E O PINTO

Esse fantástico ministro da Cultura que "pode ser o que ele quiser", na prosa irreprimida de uma sua admiradora incondicional, ainda não disse o que quer. Não disse, nem provavelmente vai dizer. A Cultura - ministério - é uma questão de mercearia e não uma questão de cultura propriamente dita. Alguém, de certeza, já mostrou as "contas" a Pinto Ribeiro. E ele deve-se ter lembrado da sua frase de há um ano, na louca cruzada abortista, repleta de bom-gosto: "um ovo não é igual a um pinto, um ovo não tem os mesmos direitos do que um frango." Aprenda consigo mesmo, dr. Ribeiro. A "sua" Cultura é um ovo que nunca chega a pinto, quanto mais a frango. Nem tem os mesmos "direitos" dos outros. Pergunte ao seu chefe porquê.

9 comentários:

Anónimo disse...

Uma frase dessas vinda de um pinto mostrará pelo menos que ele sabe que não é um frango e muito menos um galo.

joshua disse...

Essa figura que parece brilhante, no seu brilhante percurso académico, é a seus olhos como um deus, tal como Sócrates! Ambos babam de vaidade por si mesmos, ambos se lambem-gato continuamente, grande vício e fraqueza.

Mas será a desumanidade modernaça de sinos secos e aquela fragilidade que os remeterá à justa proporção da História: menos que a cave.

(Ainda não foi ontem, João, que assisti ao 'Blogspot' TVNET. Na próxima 2.ª Feira não escapa, I hope!)

PALAVROSSAVRVS REX

Anónimo disse...

Comparar um feto e um bebé nascido a um ovo e um pinto é mesmo de basta quadrada e insensível. Simplesmente repugnante. Que seres horríveis, estes meninos ricos de extrema-esquerda chique!

Nuno Góis disse...

Até pareço um grande defensor do actual ministro, mas, sinceramente, continuo a não entender estes ataques inócuos. Mas que raio é que homem ainda teve tempo para fazer? Se fizer algo que eu considere negativo juro que não me calarei, agora falar mal só porque sim custa-me a entender.
E para concluir acho tão rebuscado, se não demagógico, ir buscar uma frase que ele disse a propósito do referendo sobre a i.v.g.
O homem só queria dizer que um tijolo não é prédio... ou acham que é? E ainda que me respondam estaremos a falar de cultura?

Karocha disse...

Existe um livro muito bom, de um grande escritor português, já falecido,"De Profundis Valsa Lenta", é um excelente livro (Cardoso Pires).
Se alguém o quiser discutir comigo, façam o favor, responderei a quaisquer dúvidas. Boa Saúde para todos.

Karocha disse...

Eu passo a explicar meu caro Nuno, depois do que li do percurso profissional do Dr. Pinto Ribeiro, entendi muitas coisa.
Espero que ele não comece a fechar as portas, como o fez no Fórum Justiça e Liberdade (se calhar foi só a mim), eu tive um percurso de vida em que necessitei dele "com certeza minha senhora eu trato de si! e depois bateu com a porta).
A quantos mais terá o Sr. Ministro feito o mesmo? é claro que eu tenho um problema o qual nem você nem ninguém , tem culpa (É AA-DA), vários amigos meus tais como o Mário Zambujal, a Rita Ferro e outros, Dizem-me publica o que tens na gaveta! Mas!... o AA-DA é muito complicado,se quiser é claro leia o Cardoso Pires,se tiver alguma dúvida,fale com o Dr.João Soares, ele percebe o que eu estou a tentar transmitir.
Quintanilha é o nome para ele,a vida foi grata pra mim em imagem e agradeço todos os dias e a morte e coma e acordar amnésico não acontece a todos! depois é uma valsa muito lenta para reaprender tudo,esqueci-me da gramática peço desculpa, foi tanta coisa ao mesmo tempo e lá que ficamos diferentes pode crer, e digo mais por experiência própria a morte não custa,o que custa é o resto.
Quanto ao Dr.Pinto Ribeiro, cá fico
também há espera para ver! se houver algum erro não se coíba estou aqui para aprender.

Nuno Góis disse...

Respeito o seu comentário karocha, mas aqui a questão não é o caso A, B ou C, ou os amigos que felizmente tem, mas que para o caso não vêm à discussão. A criação do fórum justiça e liberdades só por si é meritória, a minha experiência com Pinto Ribeiro foi só de aluno. E mais não digo, pois também tenho amigos e conhecidos que poderia invocar para falar bem dele.
Mas estamos nós a discutir cultura? Quando falarmos sobre a maneira como achamos que o ministério está ser gerido cá estarei com todo o gosto.

Karocha disse...

Está bem vamos então falar de cultura.O São Carlos está como sabemos,o teatro nacional não está melhor , acabam-se com companhias de ballet ninguém mexe uma palha,agora é o conservatório,a televisão é lixo e o povo até gosta! nivela-se tudo por baixo e as pessoas habituam-se como dizia o Moniz quando entrou para a T.V.I. As touradas também são cultura,acha que o povo anestesiado como está, com os problemas que tem está interessado em saber que só nos países da rota do Templários é que existem touradas? Eu não! e por muito boa vontade que o Sr. Ministro tenha, o dinheiro!!! ele é o TGV, as Pontes,o Aeroporto,os estudos,os Pareceres,os Assessores ,aonde pára o dinheiro para a cultura?

Nuno Góis disse...

Eis uma questão pertinente. O orçamento para a cultura neste país é algo de completamente absurdo, mas não podemos esquecer-nos que não é o ministério da cultura a escolher a sua fatia no orçamento de estado, mas sim o primeiro ministro em conluio com o ministério das finanças. Importante agora é ver o que é que este ministro vai fazer com o pouco dinheiro que dispõe.
Por outro lado concordo consigo em várias questões que coloca, mas vejamos, foi a anterior ministra a responsável por algumas dessas medidas, em relação a outras parece-me que há uma grande confusão da sua parte. Se não vejamos: o ensino é com o ministério da educação (miserável), a televisão é quase toda privada, principalmente a do José Eduardo Moniz...E quanto às touradas...minha amiga isso é cultura popular. O que é que está à espera que o M.C. faça?
Cumprimentos