11.2.08

MEIA ILHA,MEIO NADA

Portugal está "empenhado e disponível para estabilizar a democracia timorense". Muito bonito. Da última vez que estivemos "empenhados e disponíveis", na sangria de 1975, viu-se o resultado. Depois, em 99, alimentou-se aquele folclore de rua contra a Indonésia cujo resultado também foi brilhante. Finalmente, chamar democracia a um regime esquizofrénico é continuar a não perceber nada do que ali se passa. Se nem eles percebem, como é que nós podemos perceber?

5 comentários:

Anónimo disse...

Já nas Ilhas dos Açores acontecem coisas surpreendentes:

UMA VERGONHA os subsidios e as nomeações:

http://subsidiados.blogdrive.com/

Nuno Castelo-Branco disse...

É que se esqueceram de colocar a "tal" terceira questão nos boletins de voto do referendo para a autodeterminação. Desta forma, todas as partes saíram enlameadas deste espinhoso assunto. São os ventos da história... (como detesto esta expressão!)

Anónimo disse...

A História terá de assinalar a negro o que se fez àquele povo.

Anónimo disse...

Acho que está na hora de chamar as animálias pelas respectivas graças. À Austrália interessa em Timor uma "certa" estabilidade e não que seja um país estável. Melhor: Timor só é bom estabilizado se a Austrália for o cimento dessa "estabilidade". Ora, como esta palhaçada que ia levando a vida do PR decorreu, só se pode concluir que os militares australianos assim o quiseram. E a chegada de cuidados médicos ao retardador prova que, muito provavelmente, Ramos-Horta seria melhor morto que vivo para a rapaziada branca do lado. É claro que, depois, nas suas mãos,não o podiam deixar morrer... Mas a Portugal também só interessa uma "certa" estabilidade em Timor: que esta não dependa estrategicamente da Austrália. E sabe-se muito bem de quem Horta e Xanana gostam mais! Ora, se a GNR chegou primeiro ao sangue de Horta, é porque - e Matan Ruak dissera-o dias antes -, já tinham ouvido qualquer coisita sobre o assunto. Hummm... Ora, meninos das Necessidades, vamos então somar duas parcelas simples e agir em conformidade. Ok?! Mas, para rir, é agora tentar perceber quem é que a Austrália e Portugal vão encontrar para manter a pressão e justificar a presença. Sem Reinado, outro reinado chegará. Melhor, sairá do torno... Porque, neste momento, só a tropa australiana justifica a presença da GNR e só a GNR justifica a presença marcial que chega via Darwin. Uma coisada de píncaros!

Anónimo disse...

Depois da Indonésia desculpada e do petróleo negociado com a Austrália, o que é que andamos lá a fazer? Alguém tem esperança de se intrometer entre os vizinhos? E o que esperam ganhar com isso?