30.12.07

PEDRA SOBRE PEDRA


Há dias era a "democracia escorreita". Agora é a "economia de mercado escorreita" que pode estar em causa com os srs. drs. Ferreira e Vara directamente aterrados da CGD no BCP. Ontem, em seu nome, Gomes da Silva (vice-presidente do partido e porta-voz de fim de ano e dos fins dos tempos), afirmou dever-se ao PSD a não substituição de Ferreira na Caixa por outro Ferreira qualquer do PS. Claro que foi. Sócrates de certeza que foi buscar Faria de Oliveira a Espanha para agradar a este improvável dueto dirigente do PSD. Finalmente, e segundo ele - ele é Menezes, naturalmente-, esta coisa de Ferreira e Vara trocarem a CGD pelo BCP é de "quarto mundo", um "mundo" que ele parece apreciar já que "exigiu" a presidência do banco do Estado por "troca". Este escorreito Menezes, produto de um quinto ou de um sexto mundo, a cada fala cava mais fundo o papel do PSD na vida pública portuguesa nos próximos tempos. Mais uns meses disto e não sobrará pedra sobre pedra.

2 comentários:

Anónimo disse...

«Isto só acontece em economias de mercado do quarto mundo», referiu Luís Filipe Menezes. Newspeak. Sinal dos tempos. A expressão "quarto mundo" tal como foi cunhada por Castells, empregue como faz Menezes, não tem pés nem cabeça. Uma utilização pouco escorreita...

Anónimo disse...

Menezes representa de facto o pior da classe política nacional! As suas afirmações são vergonhosa! Exigir que o presidente da CGD seja social democrata é no mínimo ter falta de vergonha na car! Penso que a escolha de alguém para liderar o banco público deve pautar-se sobretudo por critérios de competência e não tanto por critérios de cores partidárias!è isto que temos...de facto com este líder o PSD não sairá da cepa torta...
Raquel