22.2.07

A CRISE DA IMAGINAÇÃO

"Se houvesse o hábito de estudar história, ter-se-ia reconhecido aqui uma repetição. Na segunda metade do século XIX, a expansão da rede escolar, que mal fez recuar o analfabetismo, e a construção de uma rede de caminho-de-ferro coincidiram com a quebra das taxas de crescimento. No fim, os gastos do estado aprisionaram os portugueses numa crise financeira crónica, que os impediu de tentar aproveitar a chamada "primeira globalização", a não ser através da emigração. Alguém quer aprender alguma coisa? Nos últimos meses, a crise económica atenuou-se. Mas basta ouvir os nossos governantes para perceber que a outra crise, a da imaginação, continua."

Rui Ramos, Público de 21.2.07

1 comentário:

Anónimo disse...

E saber o que se seguiu a essa crise:
Tentativa de empréstimo financeiro em Londres e Paris, em meados da última década do séc XX sem sucesso.
Empréstimo conseguido por volta de 1902, acabado de ser pago...pelo verão de 2000 ou 2001.