21.2.07

CONVERSAS DE PORTEIRA

O procurador geral da República concedeu uma entrevista surrealista a uma Judite de Sousa a raiar a insolência. Todavia, a culpa não é dela. Pinto Monteiro não devia conceder entrevistas nesta altura do campeonato ou, provavelmente, mesmo em nenhuma. A prova está em que, para cumprir a lei, não pode abandonar o limiar da banalidade e do lugar-comum em público. O PGR tem uma missão que não é secreta, mas que deve ser discreta para ser eficaz. Não dá entrevistas ao "jornal do crime" ou a jornalistas, como a Judite de Sousa desta noite, que alimentam conversas de porteira.

1 comentário:

Zé Luís disse...

Ai a Judite, a Judite. A fazer lembrar a Morgado, a Morgado. Noutro âmbito, mas com a mesma determinação... cega?
E de tanto se falar do segredo de Justiça, da voz de FPM, nem uma achega à perseguição ao Sportugal ou às conversas da "Dona Carolina" escarrapachadas nos jornais um dia após as inquirições da Justiceira do Povo?
Há um estatuto invisível em que se acham jornalistas de televisão que as faz cegarem perante a própria estupidez não reconhecida.
A modos que a Fátima Campos Ferreira.
Xiça!