29.8.06

POBREZA FRANCISCANA

Deus sabe - e alguns amigos também - como sou indiferente ao objecto "automóvel". Tenho o mesmo pequeno carro há dez anos - se quisesse, graças ao mencionado Deus, podia ter um melhor - todavia para o uso que tem, para já, basta. Não invoco o nome de Deus em vão. Acontece que, ao regressar a casa a bordo do meu Fiat velhinho, parado num semáforo, reparo que ao meu lado está um veículo igual ao da foto (marca BMW 525 d) conduzido pelo franciscano socialista Vitor Melícias. Devia ir tão fresquinho que até trajava a habitual camisolinha de gola alta que é a sua griffe. O regime trata bem os seus melhores serventuários. Melícias, provavelmente, ainda preside às Misericórdias e a outras coisas mais que lhe devem dar "o direito" a transportar-se de forma nada franciscana. Não imagino que o veículo seja fruto da renúncia à mundanidade ou ao voto de pobreza dos discípulos do Santo de Assis. Vitor Melícias nunca me impressionou a não ser negativamente. Se ainda restasse um pingo de decoro às instituições, Melícias jamais deveria entrar em Belém enquanto Cavaco lá estivesse. Não me esqueço de uma célebre entrevista em que o confessor de Guterres - sempre este homem fatal pelo meio - afirmou a alegria que sentiu e a vontade que lhe deu de vir para a rua tocar uma pandeireta quando, em 1995, Cavaco saiu pelo seu próprio pé. Por isso, pobreza franciscana, só mesmo na cabeça dos idiotas úteis que o sorridente Melícias consegue convencer.

11 comentários:

Anónimo disse...

patrulheiro

Anónimo disse...

tens é dor de corno, filho

Anónimo disse...

Melícias deve ser a vergonha dos verdadeiros católicos sobretudo se franciscanos. Mas devia tambem envergonhar quem convive alegremente e não inocentemente com tanta hipocrisia

Nelson Reprezas disse...

Melícias é um produto genuino do sistema, tal como uma paiola o é da Serra da Estrela. Sinceramente que não vejo bem a razão do espanto. Mas concordo com a repelência que a criatura sugere...

Anónimo disse...

lembro-me de uma vez ir ao Hospital de Jesus , visitar um familiar.De repente das ruas estreitas ,emerge um BMW,conduzido pela personagem em causa , quase nos atropelando ,a mim e à minha mãe.acho q não foi este carro.entretanto já se passaram 4 anos e o senhor já deve ter providenciado ao franciscano do regime um carro diferente..

Anónimo disse...

e para timor foi tambêm o antónio peres metelo.arranjaram-lhe um tacho como paga pelos fretes que fez durante o cavaquismo.agora é o porta voz oficioso do ps para os assuntos económicos...

João Amaro Correia disse...

pio

João Amaro Correia disse...

pior, pior, o melícias freteiro é sportinguista. lamentável...

joshua disse...

O Melícias é um produto,
uma falácia.
O Melícias é uma imagem que postiçamente sorri para a fotografia.
O Melícias devia ser toureiro, lidando de joelhos com garbo e matando na arena.
O Franciscano caçador devia ir para o Tibete para uma reeducação em despojamento.

Nunca fui com a cara do Melícias.
O paleio oco e o esterótipo «paz e bem» sempre me deram sono.

Para mim é o padre mais toureiro, caçador e playboy de Portugal.

Anónimo disse...

Pois é, o homem é "franciscano" logo ter um bom BMW realmente não bate a bota com a perdigota. Mas se o homem faz um "porradão" de Km por ano, não é melhor ter um bom BMW a diesel do que um "Fiatzeco" como o seu, provavelmente a gasolina?

E agora vejamos as coisas também por outro prisma:

Se por acaso ninguém comprasse um BMW enquanto existisse um pobre, o que aconteceria aos trabalhadores das fábricas BMW?

A resposta é óbvia: acontecer-lhes-ia o mesmo que aos da Opel da Azambuja.

É que existe um outro problema: para distribuir riqueza primeiro é preciso criá-la. E se ninguém comprasse bens materiais enquanto existisse pobre, então todos seríamos pobres e não teríamos trabalho.

Mas mais: sabe quanto paga o BMW 525 D de IA e de imposto municipal?

Pois pode crer que é muito mais que o seu FIAT...e o meu porque eu por acaso também tenho um FIAT.

Pois é, as aparências por vezes sugerem ao simples uma coisa, mas por trás existem também outras realidades. A verdade é que se todos tivessem decidido ser como o S. Francisco de Assis há uns séculos atrás, ainda hoje andávamos todos a pão e água e a rezar e nada mais.

Havia de ser bonito!

Mas pronto. Obviamente que é algo que está numa visão simplista está em aparente contradição com aquilo que ele (Milícias) defende.

Cumprimentos de um Francisco pobre mas assumidamente não franciscano.

Cazento disse...

Peço desculpa pelo erros e palavras repetidas mas o comentário foi escrito à pressa.

Francisco não franciscano.