O "25 de Abril" vai ser comemorado, por causa da dissolução do parlamento, em Belém. Falarão todos os presidentes eleitos após aquela data. É um bom princípio. O regime, sendo semi-presidencial, anda há anos (e com o sucesso que se pode constatar) "centrado" no parlamento. Os próprios PR's têm ajudado quando fazem interpretações minimalistas da constituição, escudando-se em poderes "formais" quando, na qualidade de único órgão unipessoal de eleição directa, o seu titular deve privilegiar os poderes "informais" conforme as circunstâncias o exijam. O PR faz política (não partidária, evidentemente). Não paira acima dela. Os próximos tempos vão requerer a "magistratura activa" de Cavaco porque os resultados de 5 de Junho serão seguramente decepcionantes. Provavelmente acontecerá como em 2009, apenas trocando de lugar os "primeiros" e os "segundos" de então. E, aí, o PR terá toda a legitimidade para sugerir a oportuna revisão da constituição também para que Belém não sirva só para comemorações em momentos de interregno. Algures, o próximo "25 de Abril" terá de ser a presidencialização desta coisa. Ou isso, ou nada. Mas para nada, basta o que está.
12 comentários:
E acha que ele será capaz?!...
Meu caro, creio que finalmente começa a perceber as pessoas versus mitos que criaram.
O problema é que para lá das encenações públicas existem agendas privadas, cumpridas implcavelmente.
Infelizmente, as pessoas adoram votar segundo as encenações que depois não são cumpridas.
Mais infelizmente, temos uma série de agendas escondidas mum conflito implacavél:
-cavaco;
-socraste;
-passos;
-merkel;
-barroso;
-fmi;
usa;
- etc
e o 26 de Maio vai ser onde?
Pelas alminhas. Ao menos poupem-nos a esse martírio.
Está provado que nos países onde o sistema presidencialista foi adoptado, é o menor dos males da democracia.
O maior mal desta coisa que existe em Portugal, é o excesso de protagonismo dos parlamentares da treta.
Também a "botar faladura" foi sempre a melhor especialidade da trupe "politiqueira" lusa. É ancestral a propensão, porque tal como o italiano que se salvou de morrer afogado porque falava com as mãos, os políticos portugueses também nunca morreriam afogados porque a língua servia de remo.
SRG
Não é capaz, nem pode. Só se for com um golpe de Estado, impossibilitado por umasn forças armadas "profissionais". Razão tinha o PC em ser contra a extinção do SMO.
Quanto aos discursos das inutilidades, está-se mesmo a ver: uns tantos floreados ao estilo "rapsódias de sempre" do Reader's Digest, umas patacoadas à "Le Figaro e pouco mais. Seguir-se-á uma patuscada na mesa de banquetes belenense. Bah...
Ainda tem esperança na personagem?
Depois da Bancarrota?
Só há uma vantagem na sua cumplicidade, ver baratas tontas da esquerda que há uns tempos diziam que era um fascista-ditador apelar à sua intervenção.
lucklucky
Não se poderá comemorar o 25A no Facebook?!
Très reformados e um no activo. Por quanto é que isto fica à Nação?
Pensão, gabinete, secretária,carro, combustível, motorista e talvez algumas coisas mais encobertas.
Sei que o ser humano não pode viver eternamente.Mas como gostaria de ouvir de novo o meu Pai a desancar na monarquia - lista civil da casa real, adiantamentos à casa real, festas da casa real, passeios do rei ou da família real,subsídios para cada principe que nascia,etc., etc. - e tecer elogios ao sitema republicano. Gostava que alguém, com tempo e possibilidades para isso, me pudesse dizer se a república de hoje é mais barata do que era a monarquia.
Para evitar equívocos, garanto que não sou monárquico. Mas também não sou republicano pela simples razão que ambas são servidas por seres humanos e servem a mesma corja.
Sexta-Feira Santa, sábado, domingo e feriado já fizeram esgotar as Puntas Canas cá e lá fora.
Quem não tem dinheiro vai prá Costa ou prá Linha que vai estar bom tempo.
Vai ter um share de arrasar.
Boa sorte.
É muito chato ser Presidente duma republiqueta, onde quem manda são uns contabilistas do FMI e do BCE...
Prefiro ser cidadão anónimo.
O Alentejo cheio de plantações de Cannabbis já!
Esta republica está como as da America do sul, so que sem droga, e sem a possibilidade da invasão Americana.
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